segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

TUDO É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO

as conveniências de cada um. Se digo que uma pessoa é bonita e ela não o é fisicamente, o intérprete pode concluir que o faço com deboche, porque não foi capaz de entender que a beleza a que me reportei não era a beleza física, mas a beleza do bem proceder, do ser correto, do ser altruísta, do ser fraterno e fiel. É tudo, pois, uma questão de intepretação, que vai da cabeça de cada um. Eu posso, por exemplo, dizer que amo um amigo e, com essa afirmação, fazer os maledicentes imaginarem que eu estaria exteriorizando as minhas preferências sexuais. É que o interlocutor, quiçá por maldade, não foi capaz de entender – ou não quis entender – que o amor, nesse caso, transcende às questões meramente sexuais.
Na última sessão do ano do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, o presidente levou ao Pleno alguns dados interessantes. Dentre outras coisas, o presidente disse que o único desembargador que compareceu a todas as sessões do pleno no ano que se finda tinha sido o colega Raimundo Nonato de Souza. Pronto! O mundo quase desaba. Houve quem entendesse que, com essa afirmação, o presidente teria, por via obliqua, afirmado que os demais não teriam cumprido com esmero a sua missão, em que pese o presidente, ad cautelam, ter tido que os que não estiveram em todas as sessões tiveram a ausência justificada por doença, férias ou licenças. É dizer: não assacou nenhuma acusação contra nenhum desembargador. Mas, ainda assim, houve que desse uma segunda interpretação às afirmações – feitas de boa-fé, registre-se – do presidente do nosso sodalício.
A história registra casos similares, à farta. Exemplo. Quando a Assembléia Constituinte e Legislativa do Brasil inaugurou seus trabalhos em 03 de maio de 1823, D. Pedro disse que aceitaria e defenderia a Constituição, se fosse digna do Brasil e dele próprio. Pronto! As palavras foram entendidas de forma ambígua. Para alguns, como o padre Andrade de Lima, deputado por Pernanbuco, D. Pedro, com a frase, parecia dizer que a Assembléia podia prestar-se a elaborar um código que não fosse digno do Brasil e do imperador. Era o que faltava para acirrar os ânimos. Depois disso, os enfrentamentos entre o Dr. Pedro e a Assembléia foram inevitáveis. Tudo por causa de uma interpretação equivocada, de palavras que foram ditas sem nenhuma intenção de afrontar a Assembléia Constituinte do Império do Brasil.
O tempo passa e os homens parecem não evoluir nas suas relações mais comezinhas.

Escrito pelo Desembargador Jose Luiz Oliveira de Almeida: http://joseluizalmeida.com/

domingo, 19 de dezembro de 2010

Reflexão!

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do

Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito

simples e cheio de livros.

As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.

- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:

- E onde estão os seus…?

- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.

- Mas estou aqui só de passagem!

- Eu também… – concluiu o sábio.
“A vida na Terra é somente uma passagem…

No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e esquecem-se de serem felizes.”

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Assista à íntegra da entrevista com Leonel Brizola (1994)

Uma de sabedoria, responsabilidade e patriotismo.

Aumento Indecente

Por Carlos, Comunidade Brizola Sempre:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=71366&tid=5550951918223210082

Como eu não consigo eleger um Deputado Federal faz tempo (só voto em quem perde), coloco aí embaixo a Relação daqueles que votaram contra e a favor de mais esse ASSALTO ao nosso dinheiro. Vejam se tem algum parlamentar que honrou ou desonrou seu voto.

Nesta quarta-feira, a Câmara aprovou a equiparação salarial para parlamentares, ministros de Estado e para o presidente e o vice-presidente da República. Todos passarão a ganhar R$ 26,7 mil a partir de fevereiro do ano que vem. Os deputados aprovaram um requerimento de urgência permitindo a apreciação do projeto ainda hoje. O placar foi de 279 deputados a favor, 35 contra, e três abstenções. Horas depois, o Senado também aprovou o reajuste.

Veja os deputados que votaram contra a urgência do projeto:
Alfredo Kaefer (PSDB)
Assis do Couto (PT)
Augusto Carvalho (PPS)
Capitão Assumção (PSB)
Chico Alencar (PSOL)
Cida Diogo (PT)
Décio Lima (PT)
Dr. Talmir (PV)
Eduardo Valverde(PT)
Emanuel Fernandes (PSDB)
Ernandes Amorim (PTB)
Fernando Chiarelli (PDT)
Fernando Gabeira (PV)
Gustavo Fruet (PSDB)
Henrique Afonso (PV)
Iran Barbosa (PT)
Ivan Valente (PSOL)
José C Stangarlini (PSDB)
Lelo Coimbra (PMDB)
Luciana Genro (PSOL)
Luiz Bassuma (PV)
Luiz Couto (PT)
Luiza Erundina (PSB)
Magela (PT)
Major Fábio (DEM)
Marcelo Almeida (PMDB)
Mauro Nazif (PSB)
Paes de Lira (PTC)
Paulo Pimenta (PT)
Raul Jungmann (PPS)
Regis de Oliveira (PSC)
Reinhold Stephanes (PMDB)
Sueli Vidigal (PDT)
Takayama (PSC)
Vander Loubet (PT)


Veja os deputados que votaram a favor da urgência do projeto:

Abelardo Camarinha (PSB)
Ademir Camilo (PDT)
Aelton Freitas (PR)
Alberto Fraga (DEM)
Alceni Guerra (DEM)
Aldo Rebelo (PCdoB)
Alex Canziani (PTB)
Alexandre Santos (PMDB)
Alexandre Silveira (PPS)
Alice Portugal (PCdoB)
Ana Arraes (PSB)
Andre Vargas (PT)
Angela Amin (PP)
Angela Portela (PT)
Angelo Vanhoni (PT)
Aníbal Gomes (PMDB)
Ann Pontes (PMDB)
Antônio Andrade (PMDB)
Antonio Bulhões (PRB)
Antônio Carlos Biffi (PT)
Antonio Carlos Biscaia (PT)
Antonio Carlos Chamariz (PTB)
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM)
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)
Antonio Cruz (PP)
Antônio Roberto (PV)
Aracely de Paula (PR)
Ariosto Holanda (PSB)
Armando Abílio (PTB)
Arnaldo Jardim (PPS)
Asdrubal Bentes (PMDB)
Átila Lins (PMDB)
Átila Lira (PSB)
Bel Mesquita (PMDB)
Benedito de Lira (PP)
Bernardo Ariston (PMDB)
Beto Faro (PT)
Beto Mansur (PP)
Bilac Pinto (PR)
Bruno Rodrigues (PSDB)
Camilo Cola (PMDB)
Carlos Abicalil (PT)
Carlos Alberto Leréia (PSDB)
Carlos Bezerra (PMDB)
Carlos Eduardo Cadoca (PSC)
Carlos Sampaio (PSDB)
Carlos Santana (PT)
Carlos Willian (PTC)
Carlos Zarattini (PT)
Cassio Taniguchi (DEM)
Celso Maldaner (PMDB)
Celso Russomanno (PP)
Cezar Silvestri (PPS)
Ciro Nogueira (PP)
Ciro Pedrosa (PV)
Claudio Cajado BA (DEM)
Cláudio Diaz (PSDB)
Colbert Martins (PMDB)
Dagoberto (PDT)
Daniel Almeida (PCdoB)
Darcísio Perondi (PMDB)
Davi Alves Silva Júnior (PR)
Devanir Ribeiro (PT)
Dilceu Sperafico (PP)
Dr. Adilson Soares (PR)
Dr. Nechar (PP)
Dr. Paulo César (PR)
Dr. Ubiali (PSB)
Edio Lopes (PMDB)
Edmar Moreira (PR)
Edmilson Valentim (PCdoB)
Edson Aparecido (PSDB)
Edson Duarte (PV)
Edson Ezequiel (PMDB)
Eduardo Barbosa (PSDB)
Eduardo Cunha (PMDB)
Eduardo da Fonte (PP)
Eduardo Gomes (PSDB)
Elcione Barbalho (PMDB)
15 dez (14 horas atrás)
Carlos
Eliene Lima (PP)
Eugênio Rabelo (PP)
Evandro Milhomen (PCdoB)
Fábio Ramalho (PV)
Fábio Souto (DEM)
Félix Mendonça (DEM)
Fernando Coelho Filho (PSB)
Fernando Ferro (PT)
Fernando Marroni (PT)
Filipe Pereira (PSC)
Flaviano Melo (PMDB)
Flávio Bezerra (PRB)
Francisco Rodrigues (DEM)
Francisco Rossi (PMDB)
Francisco Tenorio (PMN)
Gastão Vieira (PMDB)
Geraldo Pudim (PR)
Geraldo Resende (PMDB)
Geraldo Simões (PT)
Germano Bonow (DEM)
Gerson Peres (PP)
Gilmar Machado (PT)
Giovanni Queiroz (PDT)
Givaldo Carimbão (PSB)
Gonzaga Patriota (PSB)
Guilherme Campos (DEM)
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Homero Pereira (PR)
Hugo Leal (PSC)
Humberto Souto (PPS)
Indio da Costa (DEM)
Jair Bolsonaro (PP)
Jairo Ataide (DEM)
Janete Capiberibe (PSB)
Jilmar Tatto (PT)
Jô Moraes (PCdoB)
João Carlos Bacelar (PR)
João Dado (PDT)
João Leão (PP)
João Magalhães (PMDB)
João Matos (PMDB)
João Oliveira (DEM)
Joaquim Beltrão (PMDB)
Jofran Frejat (PR)
Jorge Khoury (DEM)
Jorginho Maluly (DEM)
José Carlos Aleluia (DEM)
José Carlos Araújo (PDT)
José Carlos Machado (DEM)
José Genoíno (PT)
José Guimarães (PT)
José Maia Filho (DEM)
José Mendonça Bezerra (DEM)
José Otávio Germano (PP)
José Rocha (PR)
José Santana de Vasconcellos (PR)
Julião Amin (PDT)
Júlio Cesar (DEM)
Júlio Delgado (PSB)
Jurandil Juarez (PMDB)
Jurandy Loureiro (PSC)
Lael Varella (DEM)
Laurez Moreira (PSB)
Lázaro Botelho (PP)
Léo Vivas (PRB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Lira Maia (DEM)
Lobbe Neto (PSDB)
Luciano Castro (PR)
Lúcio Vale (PR)
Luis Carlos Heinze (PP)
Luiz Alberto (PT)
Luiz Bittencourt (PMDB)
Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Luiz Carlos Setim (DEM)
Luiz Fernando Faria (PP)
Manato (PDT)
Manoel Junior (PMDB)
Marçal Filho (PMDB)
Marcelo Castro (PMDB)
Marcelo Melo (PMDB)
Marcelo Ortiz (PV)
Marcio Junqueira (DEM)
Márcio Marinho (PRB)
Márcio Reinaldo Moreira (PP)
Marco Maia (PT)
Marcondes Gadelha (PSC)
Marcos Lima (PMDB)
Marcos Medrado (PDT)
Marcos Montes (DEM)
Maria Helena (PSB)
Maria Lúcia Cardoso (PMDB)
Mário Heringer (PDT)
Mário Negromonte (PP)
Maurício Quintella Lessa (PR)
Maurício Rands (PT)
Maurício Trindade (PR)
Mauro Lopes (PMDB)
Mauro Mariani (PMDB)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Miguel Martini (PHS)
Milton Monti (PR)
Milton Vieira (DEM)
Moacir Micheletto (PMDB)
Moises Avelino TO (PMDB)
Moreira Mendes (PPS)
Narcio Rodrigues (PSDB)
Nelson Bornier RJ (PMDB)
Nelson Marquezelli (PTB)
Nelson Meurer (PP)
Nelson Pellegrino (PT)
Nelson Trad (PMDB)
NIlmar Ruiz (PR)
Odair Cunha (PT)
Odílio Balbinotti (PMDB)
Osmar Júnior (PCdoB)
Osmar Serraglio (PMDB)
Osmar Terra (PMDB)
Paes Landim (PTB)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)
Paulo Bauer (PSDB)
Paulo Henrique Lustosa (PMDB)
Paulo Magalhães (DEM)
Paulo Pereira da Silva (PDT)
Paulo Piau (PMDB)
Paulo Rattes (PMDB)
Paulo Roberto Pereira (PTB)
Paulo Rocha (PT)
Paulo Teixeira (PT)
Pedro Eugênio (PT)
Pedro Fernandes (PTB)
Pedro Novais (PMDB)
Pedro Valadares (DEM)
Pedro Wilson (PT)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Pompeo de Mattos (PDT)
Professor Setimo (PMDB)
Professora Raquel Teixeira (PSDB)
Ratinho Junior (PSC)
Raul Henry (PMDB)
Rebecca Garcia (PP)
Reginaldo Lopes (PT)
Renato Amary (PSDB)
Renato Molling (PP)
Ribamar Alves (PSB)
Ricardo Barros (PP)
Ricardo Tripoli (PSDB)
Rita Camata (PSDB)
Roberto Alves (PTB)
Roberto Balestra (PP)
Roberto Britto (PP)
Roberto Santiago (PV)
Rodrigo Maia (DEM)
Rodrigo Rocha Loures (PMDB)
Rogério Marinho (PSDB)
Rômulo Gouveia (PSDB)
Sebastião Bala Rocha (PDT)
15 dez (14 horas atrás)
Carlos
Sérgio Barradas Carneiro (PT)
Sérgio Brito (PSC)
Sérgio Moraes (PTB)
Sergio Petecão (PMN)
Severiano Alves (PMDB)
Silas Brasileiro (PMDB)
Silas Câmara (PSC)
Simão Sessim (PP)
Solange Almeida (PMDB)
Solange Amaral (DEM)
Tadeu Filippelli (PMDB)
Thelma de Oliveira (PSDB)
Uldurico Pinto (PHS)
Valadares Filho (PSB)
Valdir Colatto (PMDB)
Valtenir Pereira (PSB)
Vanderlei Macris (PSDB)
Veloso BA (PMDB)
Vicentinho (PT)
Vieira da Cunha (PDT)
Vignatti (PT)
Vilson Covatti (PP)
Vinicius Carvalho (PTdoB)
Virgílio Guimarães (PT)
Vital do Rêgo Filho (PMDB)
Vitor Penido (DEM)
Waldemir Moka (PMDB)
Waldir Maranhão (PP)
Walter Ihoshi (DEM)
Walter Pinheiro (PT)
Wellington Fagundes (PR)
Wellington Roberto (PR)
William Woo (PPS)
Wilson Braga (PMDB)
Wilson Picler (PDT)
Wladimir Costa (PMDB)
Wolney Queiroz (PDT)
Zé Geraldo (PT)
Zé Gerardo (PMDB)
Zé Vieira (PR)
Zenaldo Coutinho (PSDB)
Zezéu Ribeiro (PT)
Zonta (PP)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A DESNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA – II

Adriano Benayon

1. QUADRO GERAL
Os investimentos diretos estrangeiros (IDEs) registrados no Brasil de 1947 até 2008 totalizaram U$ 222,6 bilhões de dólares. Entretanto, as rendas remetidas do Brasil para o exterior, apenas entre 1995 e 2008, somaram US$ 292,2 bilhões.
2. As rendas incluem a remessa oficial de juros e de lucros, e estes, que corresponderam a mais de 3/5 dessas remessas, são somente a ponta do iceberg das reais transferências de ganhos para o exterior. De fato, o grosso delas se realiza através das contas de serviços e da fixação de preços superfaturada nas importações e subfaturada nas exportações de mercadorias.
3. Com cinismo e/ou com a mesma ignorância de sempre, os enganadores a serviço do saqueio do Brasil continuam recitando a antiga lenda de que os investimentos diretos estrangeiros (IDEs) capitalizam a economia brasileira e geram grandes investimentos na produção.
4. A lenda é falsa. A maior parte dos investimentos diretos estrangeiros não é empregada em nova produção. Eles são usados pelas transnacionais principalmente para assumirem, por meio de aquisições e fusões, o controle de atividades produtivas pré-existentes, quase sempre criadas com capitais de empresas brasileiras.
5. As fusões e aquisições seguem crescendo assustadoramente. Calcula-se que o total delas em 2010 superará o de 2007, quando atingiram R$ 136,5 bilhões, o equivalente a US$ 80 bilhões, sendo certamente mais de 80% disso, i.e., US$ 64 bilhões, por parte de transnacionais.
6. Essa quantia é muito superior à da entrada anual de IDEs. Isso significa que, além de o grosso desses ingressos ter servido para as fusões e aquisições, estas atingem tal volume, que outra parte substancial delas é custeada com lucros obtidos no Brasil, reinvestidos naquelas operações.
7. Prossegue, pois, em ritmo acelerado, a apropriação de capacidade produtiva brasileira por transnacionais estrangeiras, o que eleva ainda mais o percentual, já da ordem de 75%, do capital total das grandes e médias empresas em atividade no Brasil sob controle de subsidiárias, registradas no Brasil, de transnacionais com matrizes sediadas no exterior, ou diretamente por empresas estrangeiras.
8. O percentual ascende a, no mínimo, 90% se considerarmos o número dessas empresas, e não, o somatório do capital estrangeiro, porquanto, no cômputo anterior, não se contam as empresas em que a transnacional adquiriu parte substancial do capital, mas não detém a maioria dele, como, por exemplo, a estatal PETROBRÁS, cuja maior parte dos lucros é auferida por acionistas estrangeiros, e a imensa Vale Rio Doce privatizada.
9. Isso nos recorda a mega-fraude das privatizações, o maior assalto havido na História Mundial, praticado, principalmente entre 1996 e 2000, por isso mesmo, o período em que o aumento do grau de desnacionalização da economia brasileira bateu, de longe, todos os recordes.
10. Os dados oficiais dizem que o fluxo de IDEs para as privatizações, entre 1996 e 2000 (US$ 29,6 bilhões), correspondeu a um quarto (1/4) do total líquido deles (US$ 112,6 bilhões).
11. Escabroso e ridículo: não entrou nos cofres públicos nem essa mísera fração das dezenas de trilhões de dólares em que teriam de ser avaliadas as estatais privatizadas – se fosse para atribuir-lhes um preço - porquanto a União e os Estados propiciaram às empresas beneficiárias do esquema vantagens e subsídios em montante muito superior àqueles supostos ingressos, além de aceitar moedas (títulos) podres no “pagamento”.
12. Assim foram surrupiados da propriedade brasileira patrimônios no valor de dezenas de trilhões de dólares. Isso considerando o que se podia estimar na época, porque, hoje, na realidade, os dólares estão fadados a não valer coisa alguma. Ademais, não há, nem havia, em 1997, quando da privatização da Vale, como avaliar em moeda alguma, forte ou não, jazidas de metais preciosos e de metais e outros minérios estratégicos exploráveis por centenas de anos.
13. Ao entrar na presidência, em 1991, Collor fez o Congresso aprovar, de imediato, carradas de projetos de lei, todos ao gosto de Washington. Entre esses projetos, o da famigerada “lei de desestatização”, com a qual se instituiu a entrega das estatais por meio de doações ‘sui generis’, ou seja, de tal natureza que nelas o doador se obriga a, além de dar o patrimônio, pagar, e muito, para fazê-lo. FHC executou a “obra”, num processo em que, e entre outras fraudes, os avaliadores estavam a serviço dos “adquirentes”.
14. Os dólares são emitidos à vontade, e, nos últimos anos, em montantes absurdos, na casa dos trilhões, pelo FEDERAL RESERVE BOARD (FED), o banco central privado e predador a serviço dos grandes bancos norte-americanos, que é para onde vão esses trilhões.
15. Amiúde, os dólares passam pelos paraísos fiscais antes de ingressar no Brasil. Levantamento fidedigno reporta que cerca de 26% (US$ 9 bilhões) dos IDEs, em 2007, foram dessa proveniência. O percentual é, por certo, maior, porquanto praças financeiras, como Londres e Zurique, funcionam também como paraísos fiscais, ademais do Estado de Delaware, nos EUA, onde os capitais estão a salvo de qualquer fiscalização.
16. Os inflacionados dólares e euros servem para comprar bens e empresas por todo o mundo, inclusive por empresas e aplicadores de terceiros países, como a China, Japão etc.
17. Além das grandes transnacionais, entram no jogo os fundos financeiros, formados por vários aplicadores e destinados a investimentos em carteira no Brasil, i.e., à aquisição de ações.
18. Assim, 140 gestoras captaram, em 2009, US$ 4,6 bilhões para investimentos no Brasil, mesmo montante de 2008, conforme pesquisa do Centro de Estudos em Private Equity da Fundação Getúlio Vargas, publicada em 15.04.2010 pelo jornal VALOR.
2. BANCOS
19. Havia no Brasil, até 1990, mais de 300 bancos comerciais e múltiplos, quase todos de capital nacional. O número caiu para menos de 100, havendo agora apenas 10 grandes bancos privados, dos quais sete são estrangeiros: Santander, HSBC, Citibank, UBS Pactual, ABN Amro, Deutsche Bank e Safra. As leis foram mudadas para estes poderem atuar em áreas antes vedadas e ter várias agências em uma mesma cidade.
20. Numerosos grandes bancos privados brasileiros sumiram do mapa: Nacional; Econômico; Real e Bamerindus, entre outros. Vale notar que, em geral, seus donos apoiaram a política antibrasileira de FHC, o que não lhes poupou de serem decapitados de seus reinados financeiros.
21. Eles não se deram conta de que o império não admite reinozinhos nas áreas por ele conquistadas. Foi isso que aconteceu também com os Villares e outros grandes industriais paulistas tragados pelas transnacionais, depois de se terem associado a elas e de terem prestado colaboração a governos que subsidiaram a penetração das multinacionais, inclusive na repressão política.
22. Com efeito, o poder mundial faz questão de quebrar o poder dos que se arvoram em elite local, seja como grandes empresários, seja como políticos ou em ambas capacidades, como Maluf e outros. A oligarquia mundial prefere usar agentes burocratas, do tipo de FHC, que não pretende passar de “intelectual” artificialmente fabricado, ou do de Lula, ex-sindicalista, como Palocci e outros tantos.
23. Pesa também, na desnacionalização dos bancos, a venda a estrangeiros de elevada quantidade de ações do semi-estatal Banco do Brasil e dos mega-bancos privados Itaú e Bradesco.
24. Muito antes da razzia em cima dos bancos comerciais, os bancos estrangeiros já haviam ocupado os bancos de investimento, sob a proteção do decano dos entreguistas, Roberto Campos, czar da economia no governo de 1964-1966. Além disso, empresas estrangeiras de auditoria e consultoria financeira também dominam, há muito tempo, os respectivos mercados.
25. Nos bancos de investimento e financeiras, acumulam-se sobre a ocupação antiga, novos casos, em que são absorvidos associados locais, como agora a Gávea Investimentos, que opera em fundos de hedge, gestão de patrimônio e compra de participações em empresas, além de administrar ativos de R$ 10,2 bilhões. Adquiriu, incusive, há pouco, 14,5% do capital social da Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR).
26. O controlador da Gávea é Armínio Fraga, presidente do BACEN na época de FHC. O JP Morgan está comprando 55% dessa financeira para integrá-la à Highbridge, sua subsidiária.
27. O JP Morgan, um dos bancos gigantes de Wall Street, foi um dos socorridos pelo FED com centenas de bilhões de dólares, em 2007/2008, após se terem revelado sem valor seus derivativos mal embasados em hipotecas e outros títulos de crédito.
3. TRANSPORTE AÉREO
28. O setor aeroviário é um dos mais recentes a ser ocupado pelo capital estrangeiro. Como no caso dos bancos, isso foi facilitado pelos “governos brasileiros”, através de modificação de leis e de regulamentos, além de total desinteresse, para não dizer hostilidade, em relação à posição competitiva delas frente a empresas do exterior.
29. O processo de destruição das grandes empresas nacionais do setor iniciou-se com a da PANAIR, por meio de um golpe governamental, aplicado em 1965, sob Castello Branco, um dos presidentes mais pró-EUA de toda a história do País.
30. No decênio iniciado em 2001, deu-se cabo da VARIG, outra grande empresa nacional de transportes aéreos, fundada em 1929. O deputado Paulo Ramos (PDT), que presidiu CPI na AL do Rio de Janeiro, apurou que a venda a venda da VARIG constituiu crime de lesa pátria, montado através de decisões do governo federal, pelo processo de recuperação judicial e pela utilização de "laranjas" na compra.
31. O grupo adquirente, liderado pelo chinês Lap Chan, pagou cerca de US$ 20 milhões e, oito meses depois, vendeu a empresa por US$ 320 milhões". Tão grave, ou ainda mais que isso, foi que os “governos brasileiros” prejudicaram a companhia nacional com a política de tarifas. Depois, abandonaram-na à sua sorte, desprovida de suporte de capital e de financiamento, ao contrário do que fazem outros países em favor das companhias locais.
32. Da liquidação da VARIG resultou o apagão aéreo, com a saída de 60 aeronaves do Brasil e a ocupação das rotas voadas pelas concorrentes estrangeiras. De imediato, o país perdeu linhas internacionais e, com elas, aumentou em mais de US$ 1, 5 bilhão o déficit da balança de serviços, o qual só faz crescer de lá para cá. Além disso, os trabalhadores da VARIG, lesados pelos “adquirentes” ou, antes, liquidantes, e pelo governo, permanecem até hoje sem satisfação a seus direitos.
33. Antes da VARIG, virou pó a VASP, outrora importante companhia aérea do Estado de São Paulo, com grande rede nacional e apreciável atuação também no exterior. Foi, primeiro, privatizada pelo notório devastador do patrimônio público paulista, o então governador Mário Covas, membro da trupe de FHC, Serra e quejandos. Depois, foi gradualmente afundada, como as demais empresas privadas nacionais. Destino semelhante ocorreu com a TRANSBRASIL, também de razoável porte, igualmente atropelada.
34. Assim, tal como fizeram com outros setores vitais para a segurança nacional, como as telecomunicações, os minérios estratégicos etc., os governos aprofundadores da submissão do País entregaram os transportes aéreos de carga e de passageiros ao controle estrangeiro.
35. O vexame chega a ponto de que, embora eu seja cidadão de um país que, no início dos anos 60, contava com grandes companhias com atuação internacional - a VARIG e a PANAIR, além da VASP - quando viajo a Portugal, tenho de ir com a TAP, empresa de um país atrasado economicamente, de população correspondente a 5% da nossa e território com dimensão igual a 1% do espaço brasileiro.
36. Está, ademais, sendo completado o arrasamento do capital nacional nas linhas aéreas, uma vez que: a GOL se tornou subsidiária de uma norte-americana, SOUTHWEST; a WEBJET está vendida para a RYANAIR; a AZUL pertence a David Neeleman, da JET BLUE; e a TAM passou ao controle da LAN CHILE.
37. Outro “investidor” norte-americano, Alliance Bernstein, elevou sua participação na GOL, adquirindo ações preferenciais desta, no montante de mais de 8,7 milhões, iguais a 6,57%.
38. Como observou o atuário Clóvis Marcolin: “Agora vamos modernizar, ampliar, construir com dinheiros públicos estações operacionais para empresas estrangeiras atuarem, lucrarem, por aqui, subsidiadas, um favorecimento que o Governo brasileiro não se dispôs a fazer para a viação aérea, enquanto era nacional.”
39. Aduz ele que a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, órgão de regulação de serviços públicos, servirá a empresas estrangeiras. A propósito, pergunta: “Quanto a ANAC teve de participação nesse processo de entrega da aviação civil brasileira ao controle de estrangeiros?”
40. Acaba, ademais, de acontecer a estranhíssima aquisição da TAM (29 mil funcionários e 141 aviões) pela diminuta LAN, do Chile (11 mil funcionários e 70 aviões). Os limites legais, ainda em vigor no Brasil, para a participação estrangeira no setor, estão sendo contornados com a formação da LATAM AIRLINES, na qual o controle pertence à família Cueto, que designará o executivo-chefe, pois tem 70,6% das ações votantes. Apenas 29,4% dessas ações ficam com o presidente da TAM, Maurício Amaro.

41. Paira, ainda, no horizonte, a provável aprovação pelo Congresso da elevação de 20% para 40% da participação estrangeira no setor.

PRÓXIMO ARTIGO

42. Como se vê, qualquer tentativa de descrever a profunda desnacionalização do País envolve copiosos dados e detalhes, que não se devem omitir ao apresentar a questão de maneira concreta. Assim, ainda não é desta vez que se pode concluir a revista setorial da desapropriação dos brasileiros em favor de grandes bancos e empresas transnacionais.


• - Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br

Fonte: http://www.institutojoaogoulart.org.br/index.php

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sabendo ou inocentemente todos somos subornados! vejam se não!

Opinião de João Cirino Gomes, publicada no Site Opinião e Noticia.

Pagamos para ter direito a educação, mas se quisermos que nossos filhos tenham uma boa educação, somos obrigados a pagar escola particular!
Pagamos para ter direito a saúde, e se quisermos ter um atendimento digno, precisamos pagar planos de saúde particular!
Pagamos para ter segurança, mas se quisermos ter segurança, precisamos colocar alarmes, muros e até pagar segurança particular!
Pagamos para construir rodovias; e os políticos após construir estas rodovias com nossos impostos, as privatizam, e eles mesmos as compram. privilegiando seus amiguinhos e familiares, e nos obrigam a pagar exorbitâncias para rodar nas mesmas rodovias que foram construídas com nossos impostos!
A mesma formula é usada em escolas particulares, hospitais, e empresas de segurança!
Querem provas? Vejam quem estão por trás destas instituições particulares!
E onde esta a mídia, e aqueles que dizem defender a justiça social e uma justa distribuição de renda?
Onde estão aqueles que e deveriam estar criticando os enriquecimentos ilícitos e as corrupções?
Segundo informações dos crápulas, cada preso daqueles que estão embolados em pequenos cubículos, custam em média quatro mil e quinhentos reais mensais para o governo, quer dizer para o povo que paga imposto!
Enquanto isso, um pai de família trabalha de sol a sol e é obrigado a se manter e sustentar sua família com este salário mirrado de quinhentos reais; isso quanto tem trabalho!
E ai senhores canalhas, a cadeia é mais construtiva que uma faculdade?
Olhem que uma faculdade em período integral não custa tanto!
Estas verdades não podem calar! Divulguem!
Ou então, nossos descendentes continuarão sofrendo com estas injustiças, escravizados, e amordaçados em currais eleitorais!
Quem aceitar calado, esta sendo conveniente com os canalhas corruptos e oportunistas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Denúncia: Guerra do tráfico é reação ao apoio do governo Cabral às milícias

Mais uma vez o governador Sérgio Cabral e seu secretário José Mariano Beltrame montaram uma “operação abafa” para esconder da população o que está motivando essa onda assustadora de ataques por todo o Grande Rio. E o pior a imprensa aceitou mais uma vez fazer parte da farsa.
Os ataques do tráfico não estão reagindo à UPPs, como dizem Cabral e Beltrame. O tráfico está desafiando as autoridades numa reação ao avanço das milícias com o apoio do governo Cabral. Vocês vão ficar estarrecidos com o que vou contar agora.

Nestas últimas horas tenho conversado com vários delegados e oficiais da PM e tomei conhecimento da verdade, que está sendo escondida do povo. Analisem algumas situações e vejam a lógica.
O Comando Vermelho se uniu ao Terceiro Comando para conter o avanço das milícias. Nem tem a menor lógica, vários meses depois da instalação das UPPs, só agora os bandidos reagirem. Primeiro continuam faturando com a venda de drogas, segundo, e principal, as comunidades onde foram instaladas UPPs não representavam nem 2% do faturamento das duas facções. Todo mundo sabe que a maior parte do faturamento do tráfico vem do Complexo da Maré, do Complexo do Alemão e da Penha, do Jacarezinho, da Rocinha, além das comunidades da Zona Oeste, onde o tráfico continua a todo o vapor.
Outro fato que contraria a lógica é a transferência de bandidos para presídios federais fora do estado. Se dizem que a ordem veio justamente de lá, mandar mais 8 para Rondônia ou Paraná resolveria o que? O detalhe é observando a lista dos “chefões” presos fora do Rio vocês não vão encontrar um preso no governo Cabral. Todos foram presos no governo de Rosinha ou no meu governo. Podem conferir. No governo Cabral não foi preso um único “chefe” do tráfico.
E onde entram as milícias? Um levantamento feito em 2007 apontava que 10% das comunidades do Rio de Janeiro eram dominadas pelas milícias. Reportagem de O Globo, publicada agora no dia 6 de novembro mostra que das 250 maiores comunidades do Rio, portanto as mais lucrativas, 105 são dominadas pelas milícias, 55 pelo Comando Vermelho, 35 pelo Terceiro Comando e 31 pela ADA. Hoje as milícias, somando as mais de mil comunidades da cidade do Rio, segundo a polícia já dominam 40%.
Cabral e Beltrame, no início do governo acham que as milíciassão um mal menor. Por isso a polícia investiu contra traficantes para limpar algumas áreas e permitir a entrada das milícias. Foi um erro estratégico que está saindo muito caro. Uma estupidez. Reparem que a única milícia que Cabral combateu foi a “Liga da Justiça” de Natalino e Jerominho, mas era por motivos políticos.
Os policiais com quem conversei confirmam que o setor de Inteligência tem os informes de que a ordem do tráfico é continuar a onda de ataques e foram interceptadas comunicações que mostram que a ação é contras as milícias. O tráfico está mandando um recado a Cabral e Beltrame contra o avanço das milícias. Essa é a verdade que está sendo escondida da população a sete chaves, com a conivência da mídia.
A onda de arrastões começou há dois meses, os ataques incendiando carros e ônibus só tiveram início do fim-de-semana para cá. Traficantes receberam informações, que a polícia estava se preparando para depois de passarem as eleições, investir contra as quadrilhas de algumas comunidades permitindo a entrada das milícias. O tráfico resolveu se antecipar e retaliar o governo e dar o recado de que não vai deixar barato. Podem se preparar que a coisa é muito séria.
Parem de enganar as pessoas e de querer usar uma guerra que está aterrorizando toda a população, para insistir na farsa da propaganda da “pacificação”. O que estamos assistindo é assustador. Ainda mais por se saber que foi deflagrada no Rio mais uma guerra sangrenta. O tráfico está dando retaliando o governo pelo apoio que vem dando às milícias e avisando que vai enfrentar os milicianos. Essa é a verdade. O resto é cortina de fumaça pra esconder o desastre da política de segurança de Cabral, que facilitou a vida das milícias e agora colhe os frutos da sua irresponsabilidade.
Em tempo: Para tentar dar veracidade à versão da reação às UPPs chegaram ao ridículo de mostrar um bilhete, que segundo a mídia "foi deixado no ônibus incendiado em Vicente de Carvalho", onde tinha uma frase atacando as UPPs. Agora me expliquem como um ônibus é devorado pelas chamas, mas o "papelzinho" nem foi chamuscado? Me poupem!

Fonte: http://www.queverdadeeessa.com/2010/12/denuncia-guerra-do-trafico-e-reacao-ao.html

PNDH-3: Rebelião contra Deus

Essa é a esperança do Anticristo: assumir a divindade satânica após o rapto da Igreja de Jesus Cristo!



Vejamos como as coisas surgem de forma acelerada em um mundo onde os aliados ao Anticristo preparam a rede para entregar-lhe todo poder – o que muito facilitará seu pleno comando mundial.

A história bíblica nos revela que Adão e Eva podiam comer de todos as árvores do jardim. Estavam proibidos apenas de decidirem, por si mesmos o que é bem ou mal (Gn 2.16,17).

Mas a serpente enganou o primeiro casal dizendo que a felicidade deles estaria em desobedecer a Deus. Comendo do fruto proibido, eles agiriam “como deuses, versados no bem e no mal” (Gn 3.5). A serpente queria convecê-los que ser livre para satisfazer os próprios caprichos, sem dar importância às leis que o Criador inscreveu na natureza, seria a verdadeira e autêntica libertação do homem!

Todos nós conhecemos as tristes consequências dessa rebelião contra Deus e da reivindicação de uma falsa autonomia diante de Cristo.

No dia 21 de dezembro de 2009 às vésperas do Natl, os brasileiros foram presenteados com o Decreto 7037/2009, que aprovou o 3° Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Foi oferecido ao povo o direito de agir, ignorando a Deus e não se importando com as leis naturais.



VEJAMOS ALGUNS ITENS APRESENTADOS NO PROGRAMA:


1- Casamento Homossexual e Troca de Sexo

Segundo o PNDH-3, a sexualidade humana, condição natural em que os sexos opostos se complementam, não precisa ser respeitada. Essa regra original da natureza – quando somente no casamento entre homem e mulher há verdadeira realização – recebe o nome de heteronormatividade.

“Homem e mulher os criou” Gn 1.27

Pois, para noss grande espanto, o programa se propõe à descontrução dessa regra, criando um novo conceito de família e uma forma inédita de organização familiar. Através do PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos), pretende reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as “configurações familiares” (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na idéia já mencionada de desconstrução da heteronormatividade (sic). (Eixo Orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática “d”).

Deseja, ainda, “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por parceiros homoafetivos” (Idem, ações programáticas “b” e “c”).

Enfim, de acordo com a proposta do PNDH-3M, declara que ninguém é obrigado a viver com o sexo original de nascimento, podendo – a qualquer momento, caso esteja insatisfeito – recorrer ao SUS (Sistema Único de Saúde) e realizar a cirurgia para troca de sexo (Eixo orientador III, diretriz 7, objetivo IV, ação programática “p”).

Tal decreto promete também garantir, a quem quiser fazer uso do SUS para mudança de sexo, bem como a seus familiares, o acompanhamento multiprofissional necessário. A cirurgia para troca de sexo é uma farsa e um crime, uma vez que a condição sexual não é determinada somente pelos órgãos genitais, mas preponderantemente pelo mapa genético de cada indivíduo.

O ato de extrair o órgão genital numa cirurgia de mudança de sexo não passa, na verdade, de uma mutilação do corpo. De acordo com estatísticas de médicos que já realizaram esse tipo de intervenção cirúrgica, 75% dos operados cometeram suicídio.

Perguntamos: para que serve o casamento de pessoas do mesmo sexo se a finalidade principal do matrimônio é a procriação da espécie? Sabemos que dois homens ou duas mulheres que se unam não conseguem procriar.

Quanto aos bens, o Código Civil já determina que a pessoa pode deixá-los a quem entender, após a morte ou através de doação ainda em vida.

Quanto ao direito previdenciário, por que beneficiar um grupo que nunca contribuiu para a Previdência em conformidade com as regras do sistema atual, já que – para a Lei – o conceito de família é fundamentado na união entre pessoas do sexo oposto? Que os interessados nos benefícios paguem a Previdência de acordo com a legislação vigente, em vez de quererem tirar daqueles que já estão pagando conforme as exigências do sistema atual.

Se a questão é afetividade, por que um neto que cuida da avó ou do avô não tem direito, quando este morre, não têm direito à aposentadoria do mesmo? Ou por que alguém criado por um irmão, quando este morre, não tem direito a receber pensão do falecido?

Entretanto, à luz dessa nova lei proposta, qualquer pessoa pode arranjar testemunhas falsas e declarar que matinha um relacionamento homoafetivo com o falecido para tornar-se apto a receber benefícios previdenciários.

É isso que o PNDH-3 pretende promover: a destruição da sua família, a dilapidação dos seus bens, mutilações absurdas e, por fim, a morte.



2- Legalização do Aborto

No dia 12 de maio, o presidente da República fez modificações no PNDH-3. E sobre esse tema, o aborto, nada mudou. Apenas foi acrescentado que o aborto “é uma questão de saúde pública”.

“Não matarás” Êx 2.13

Segundo o decreto, não seremos felizes respeitando a vida, mas se tivermos o direito de matar. Por isso, o programa PNDH-3 pretende “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo Orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III, ação programática g).

Usando a inverdade de que existem casos em que o aborto é legal no Brasil, o Estado já vem financiando sua prática em nossos hospitais. É desejo do governo “implementar mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado (sic), garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso” (Eixo Orientador IV, diretriz 17, objetivo II, ação programática g).

O que o governo deve fazer, na verdade, é um programa de proteção às mães que não tem condições de criar seus filhos, oferecendo-lhes imediato amparo durante o período de gravidez – tal já ocorre em leis proóprias com cobertura financeira – e, ao mesmo tempo, icentivando outras famílias capacitadas a adotarem seus filhos logo após o parto, e não incentivá-las a matar as crianças.

O mais inacreditável é que matar um feto de animais em extinção (como mico-leão, urso panda ou qualquer outro) é crime inafiançável contra a natureza.

Mas essa nova lei proposta na (PNHD-3) não considera crime matar a nossa própria espécie.

É lógico que as forças ligadas aos defensores dessa lei não pertencem ao gênero humano. São, de fato, forças do Anticristo para destruir a espécie humana.

Esse programa nos leva a exterminarnos a nós mesmo.

Além disso, se é uma verdade a mulher ser dona de seu próprio corpo, convém lembrar que o corpo em formação dentro dela, o feto, é um corpo alheio, uma outra vida, vida que não é dela. E o que dizer das ”barrigas de aluguel”? No útero dessas mulheres há um óvulo fertilizado que não é dela, e sim de outra pessoa. É interessante que no Brasil não há pena de morte para nenhum criminoso, mas para o inocente que não pediu para nascer é decretada a pena de morte, sem direito de defesa ou direito à fuga.

O feto é envenenado, esquartejado e jogado no lixo, ou transformado nos laboratórios em cosméticos como consequência da fertilidade dada por Deus ao homem e à mulher. Obedecer à vontade divina hoje – diz o decreto – é digno de morte. Por que matar se há tantas famílias que querem adotar?



3- Profissionalização da prostituição

Jesus disse à prostituta: “Vá e não peques mais” João 8.11

“Não cometerás adultério” Êx 20.14

Em matéria sexual, o decreto pretende oferecer a felicidade através da liberdade. Todos devem ter direito à “livre orientação sexual” (Eixo Orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V). Não deve haver liberdade, porém, para se opor ao homossexualismo. Essa conduta, denominada como homofobia, deve ser combatida pela Estado. Para isso, o governo pretende “fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), principalmente a partir do apoio “realizar campanhas e ações educativas para descontruir os estereótipos relativos às profissionais do sexo” (Eixo Orientador III, diretriz 9, objetivo estratégico III, ação programática h).

A proteção às mulheres prostitutas é uma falácia. A proteção maior acaba mesmo garantida para os donos dos prostíbulos. A grande verdade é que os exploradores de mulheres ficam protegidos pelo Estado. As prostitutas e gays que se prostituem, como garotos de programa, continuarão sendo explorados.

Jovens ainda serão comercializados e considerados como meros objetivos do mercado de trabalho, sem que ninguém seja punido. A sedução para o tráfico de sexo não será crime, e sim parte natural desse mercado. Os mais protegido por tal plano são os rufiões (cafetinas e gigolôs), que vivem hoje escondidos e, no fim das contas, se tornarão empresários famosos protegidos pela lei em nome de um estado liberal.

Nós, os chefes e mães de família, é quem sofreremos ao ver nosso filhos seduzidos por esse cruel mercado do sexo, sem nada poder fazer, porque os criminosos serão considerados famosos empresários.



4- Liberação das drogas

A maior parte das autoridades, como também os próprios usuários de drogas, dizem que a maconha é a porta para todas as drogas pesadas.

“Não vos embriagueis…” Ef 5.18

Os países que liberaram o uso das drogas, como a Holando, tiveram problema tão graves par resolver nessa área que o sistema de saúde não suportou tratar de tantas pessoas levadas à dependência química e com suas vidas destruídas pela maconha.

Que faremos com os que estão presos e condenados porque transportavam e vendiam drogas? Todos terão que ser soltos porque agora poderão estabelecer o seu próprio negócio empresarial de drogas com apoio governamental.

O Brasil será uma elite em potencial dos produtos de drogas, entre eles os famosos das FARC colombiano, que com o dinheiro das drogas promove o terrorismo.

Além disso, do mundo todo virão pessoas no intuito de adquirir drogas no Brasil para comércio e uso pessoal.

Já somos uma potência do turismo gay, principalmente no Rio de Janeiro, que é considerada a capital mundial dos homossexuais. E agora vamos criar e ampliar o turismo das drogas. A Previdência Social, que já está ameaçada de quebrar por não poder mais pagar tratamento digno aos que contribuem, não bastasse as despesas com operações de troca de sexo, assumirá também as consequências nefastas daqueles que livremente poderão utilizar as drogas oficializadas pelo governo.

Esforços estão sendo concentrados para a promoção de uma campanha sem precendentes contra o tabaco, porque foi descoberto que esse vício destrói a saúde. Sabe-se que mesmo os impostos exorbitantes pagos pela indústria do tabaco não compensam o prejuízo causado pelo fumo à saúde do cidadão e ao sistema previdenciário. É, no mínimo, uma insensatez proibir o tabaco e liberar as drogas.

Como introduz o livre comércio das drogas na sociedade, sem que a prática seja percebida ou recebida com impacto? É muito fácil. De igual forma estão fazendo com a introdução do casamento gay. A estratégia é a mesma. Numa época não tão distante, era praticamente impossível o divórcio. O que fizeram, então? Primeiro introduziram o disquite, logo após veio a separação de corpos, em seguida foi oficializado o divórcio. Hoje, o divórcio pode ser feito pela internet. Introduziram o união estável, e agora querem o casamento gay. Longa caminhada, porém sutil.

O mesmo está sendo feito com as drogas, leves ou pesadas. Querem descriminalizar a venda de drogas, conforme o que estão propondo na Resolução 374 do PNDH-3, Anexo 1 (Apoiar programas de assistência e orientação para usuários de drogas, em substituição ao indiciamento em inquérito policial e processo judicial).

A liberação das drogas declara a falência do Estado. O governo está confessando que não tem condições de deter o tráfico de drogas, e, por isso, é melhor liberá-lo. Se a Lei nº11.343 de 23 de agosto de 2006, em seu Cap. III Art.28, passou a prever penas alternativas para usuários, transportadores e os que mantêm a droga em depósito para uso pessoal, eliminando as leis anteriores que traziam penas severas de perda da liberdade para os usuários de drogas, qual a razão deste PNDH-3 de insistir em estudos para liberações maiores?

Estamos correndo a passos largos para a liberação total do consumo e das vendas.



5- Apreensão e queima de Bíblias

Esta é a razão do presidente da República ter concordado em abolir do PNDH-3, os símbolos religiosos, mas, não mandou que parassem com o PL 6418/2005, que manda queimar as Bíblias.

“Amarás o Senhor teu Deus” Dt 6.4

Se, conforme pensam os autores do programa, Deus é inimigo do homem por cercear sua liberdade, é necessário expulsar Deus. Por isso, o decreto prevê “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI, ação programática “c”).

A preocupação dos autores é compreensível: A presença de um símbolo religioso, uma Bíblia no Congresso Nacional, nos tribunais ou nas mesas de funcionários públicos e sua leitura nas escolas, ou nas aberturas dos sessões plenárias do Senado Federal, Assembléias Legislativas e Câmara de Vereados, e mais a presença na Constituição da expressão “Sob a proteção de Deus…”, bem como praças e monumentos à Bíblia, incomoda, para os que pretendem condenar inocentes à morte, incentivam os jovens à prostituição e às drogas e o esfalecimento da família como Deus a criou.

Este texto já estava sendo programado quando do PL 6418/2005, que manda queimar toda literatura que tenha textos contrários ao homossexualismo (as Bíblias). O que os incomoda não são os símbolos religiosos, mas a Bíblia (Palavra de Deus) lida, que faz mudança na vida das pessoas e mexe com a consiência.



6- Invasão de propriedades urbanas e rurais

“Nao roubarás” Êx. 20.15

Um dos grandes entraves do governo em seu apoio às invasões de terras é a ação d reintegração de posse. Por esse meio processual, o proprietário tem restituído o direito à posse de que havia sido privado pelo invasor. O decreto dá a entender que se pretende dificultar o cumprimento dessas ordens judiciais: “propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos” (Eixo Orientador IV, diretriz 17, objetivo estratégico VI, ação programática “b”). De fato, se invadir propriedade privada trata-se de um direito humano, é lógico que o governo queira mudar a lei para garantir o exercício desse direito.

O decreto é claro quando fala de propriedades rurais e urbanas, não só referindo-se às fazendas, mas, também, a residências particulares urbanas (templos religiosos ou suas propriedades poderão ser invadidas).

Não será possível mais recorre ao judiciário para adquirir a reintegração de posse, e sim apenas a uma comissão popular onde os julgadores serão os próprios interessados na invasão.

É interessante que na súmula dos direitos universais do ser humano, aprovado pela ONU, está o direito à propriedade. Para se dar esse direito a alguém, não se pode tirar de outro que já o possui. O governo inverte a ordem do direito propondo que seja tirado o direito de propriedade de quem, legitimamente, e com seus próprios esforços, adquiriu algo. Isso só encontramos nos comunismo mais cruel que já se viu sobre a terra: o russo e o cubano. Não e o modelo que queremos para o Brasil.

Nada mudou na alteração do pesidente Lula, feita no dia 12 de maio. Apenas mudou a expressão “Audiência pública” para “Audiência de conciliação”. Direito de propriedade não se medeia, nem se discute, é direito a absoluto.

Não se poderá recorrer ao judiciário para adquirir a reintegração de posse, mas, sim, a uma comissão popular onde os julgadores serão os próprios interessados na invasão.

Na declaração Universal dos Direitos Humanos, está o direito à propriedade. Para se dar esse direito a alguém, não se pode tirar de outro que já o possui.



7- Lei da mordaça

Como ocorreu no jardim do Éden, as promessas dos autores são ilusórias. O convite à liberdade esconde uma dura escravidão.

Os PLs 122 e 6.418 mantêm as penalidade para os cidadãos e os meios de comunicação que se manifestarem contra a prática do homossexualismo. Como se não existisse o Artigo 5º, IV da Constituição Federal, que garante a livre expressão de pensamento.

Se, por exemplo, são direitos humanos o aborto, o homossexualismo e a prostituição, o decreto pretende punir os que ousarem falar contra esses pretensos direitos. O decreto prevê diversas penalidades para os meios de comunicação social que contrariarem sua ideologia: “propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua autorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão de programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas” (Eixo Orientador V, diretriz 22, objetivo estratégico I, ação programática “a”).

Como se vê, estamos às portas de uma ditadura marxista diferente de todas as outras que existem no mundo. Uma ditadura destruidora dos valores morais da família, protetora da prostituição, incentivadora do homossexualismo e das drogas. Este é o programa da última ditadura mundial: a do ANTICRISTO.

É aparentemente verdade que o presidente da República no dia 12 de maio, retirou do PNDH-3 a punição aos meios de comunicação. Mas, será crime da mesmo forma, e punido na mesma forma da Lei, aquele que fizer leituras de textos bíblicos que condenem a prática do homossexualismo, que é grandemente defendido no PNDH-3, exemplos: PL 6418/2005 e PL 122/2006.

Então, será crime da mesma forma discordar da prática do homossexualismo, da cirurgia para troca de sexo, e do casamento de pessoas do mesmo sexo.

(Isto viola frontalmente o Artigo 5º, IV da Constituição Federal que garante a liberdade de expressão do pensamento).

Porque assim sendo, estarão insurgindo contra a Lei.

Crédito: Édino Fonseca

Artigos relacinados:

A ditadura do PNDH-3 e os Direitos Desumanos

Como desmontar a estratégia do antricristo

Como se destrói uma sociedade

Alerta Brasil objetivo do anticristo


Fonte: http://www.queverdadeeessa.com/2010/09/pndh3-rebeliao-contra-deus.html

Verdadeiro Capitão Nascimento - parte 2 de 2

Guerra no Rio de Janeiro: Querem nos fazer de idiotas?

Me chamou atenção o comentário de um de nossos leitores com relação ao ocorrido na guerrilha urbana no Rio de Janeiro.

Mas antes quero deixar registrado o meu comentário.

Quero agradecer as mídias impressas, radios difusoras e principalmente as televisivas, que durante uma semana inteira praticamente divulgaram incansavelmente no afã de nos manter informados sobre a guerrilha urbana no Rio de Janeiro. Não somente a nós brasileiros, mas aos “turistas” interessados em nossa cidade maravilhosa.

Primeiro: O Rio de Janeiro é uma das sedes da Copa do Mundo (2014) e sediaremos os Jogos Olímpicos (2016). Ou seja, existe uma cobrança por parte destes comitês para que se faça algo para transmitir segurança aos turistas aqui presentes.

Lembram em 2006, quando estiveram aqui presentes a Força Nacional, visando preparar a cidade para o Panamericano de 2007?

Vocês acham que nós somos tolos? Vocês criam um problema, divulgam o problema e aparecem com a solução. Essa é a famosa regra de três que a senhora REDE GLOBO sabe fazer muito bem em seus programas jornalísticos. Ou seja, vocês sabem fazer bem uma maquiagem para disfarçar as rugas ou melhor, a cara de pau.

Detalhe: A maioria dos lugares onde se tem uma bandeira nacional existe corrupção. Então não adianta ficar astiando bandeira para enganar a população.

Sinceramente… muitas outras coisas eu gostaria de tratar aqui, porém, levaria tempo de mais.

Sem mais delongas. Acompanhem a carta e tirem suas próprias conclusões.

Leitor Dalmo:

Estava navegando no You Tube quando encontrei esse vídeo de 1997 de uma entrevista do então capitão do BOPE Rodrigo Pimentel, que é um dos autores do livro Tropa de Elite. Já naquela época os bandidos da Vila Cruzeiro tinham a prática de se evadirem para o Complexo do Alemão e vice-versa. Ou seja tudo o que vimos na TV não passou mais uma vez de um embuste do poder público, tudo não passa de política. Se em 1997 o Capitão Pimentel já sabia disso quanto mais o serviço de inteligência; caso contrário o nome do serviço deve ser mudado pois seria muita burrice admitir que não sabiam deste costume dos traficantes.
O que acontece é que quanto mais houver mídia para cobrir as ações do governo mais as imagens dos políticos vão se valorizando. Por isso eu posso afirmar com quase que total certeza que a fuga dos traficantes não foi ocasional e sim premeditada por outros interesses que não são os da população.
Assistam abaixo o vídeo e tirem suas conclusões.

Acompanhem o que o então capitão do BOPE Rodrigo Pimentel (HOJE COMENTARISTA DO RJTV - Rede Globo – RJ) diz a respeito do Complexo do Alemão. Tenham um pouco mais de atenção no que ele diz aos 3:22.


Estamos virando fantoches nas mãos da minoria?????

Só para comprovar que não estou sendo cético quanto as afirmações do comentário anterior gostaria de ressaltar algumas declarações que foram feitas no decorrer desta uma semana:
1- O alto comando da PM afirmou que haviam cerca de 600 bandidos escondidos no Complexo do Alemão. Pois bem, hoje depois da invasão até o presente momento só vi meia dúzia de armas serem apreendidas. Meu questionamento é: Onde foram parar as armas que deveriam estar com esses 600 bandidos???
2- Dos 600 bandidos que estavam escondidos na favela só vi serem presos uma meia dúzia de gatos pingados e só. Onde estão os restantes dos traficantes que estavam na favela???
3- Se fugiram por onde passaram diante de tão grande cerco policial e militar???
4- Se foram para as comunidades da Zona Oeste conforme noticiado, foram como???
5- E, pasmem, acompanhem a declaração que mais me indignou:"Se alguém conseguiu sair, isso é o de menos", afirmou o coronel Henrique Lima Castro, relações públicas da Polícia. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/837421-pm-...

Tem gente brincando com a verdade.
E parece que as redes de informações nacionais ou estão cegas ou são coniventes com toda esta palhaçada.
Ficam noticiando apreensão de armas e drogas como se o objetivo da incursão fosse esta.
Queremos ver resultados eficazes. Onde estão os presos???
Um aviso a quem possa interessar: ESSA GUERRA AINDA ESTÁ LONGE TERMINAR...
Do Alemão vai se estender para Rocinha, Antares, Rola e etc.......
Até que se comece a levar a sério o problema e os interesses da população esteja acima do interesse da minoria a situação continuará sendo a mesma.
INFELIZMENTE ESSA É NOSSA REALIDADE!!!!!

“Os verdadeiros bandidos usam colarinho branco.”

Fonte:http://www.queverdadeeessa.com/2010/11/guerra-no-rio-de-janeiro-querem-nos.html

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bomba: Richard Dawkins finalmente vai debater contra William Lane Craig, sábado, 13/11!

É quase isso!

Segundo a comunidade de William Lane Craig no Orkut, um ex-aluno da classe Defenders (basicamente, é uma aula que Craig ministra ensinando como debater contra ateus) recebeu um e-mail avisando que, neste sábado, Craig vai participar de um painel de discussões no México juntamente com Richard Dawkins. Confira o vídeo original com a notícia aqui.

Imagino que o painel será nos moldes do meu vídeo “Milagres violam a lei da natureza?”. Ou seja, mesmo que não vá ser um embate frente a frente, como foi com Peter Atkins ou Cristopher Hitchens, será no mínimo interessante. O site de Dawkins confirma que ele vai estar participando de um debate entre 11 e 13 de novembro no México (ou seja, agora). O site do evento (retirado do site de Dawkins acima) também confirma o embate (Does the Universe have a purpose?), amanhã, entre as 10h e 12h (no Brasil, acho que ficaria entre 14h e 16h). É possível assistir ao vivo… então quer estiver interessado e puder, aproveite!

O único ponto a ser lamentar, até aqui, é a descrição do encontro dos dois no saguão do hotel fornecida na comunidade:

“A grande notícia é que Richard Dawkins é um dos meus adversários no painel de discussões! Eu fiquei absolutamente chocado! Eu me encontrei com ele ontem à noite na recepção.

Eu disse: “Eu fiquei surpreso em ver que você estará no painel”

“Por que?”, ele perguntou.

“Bem, você sempre disse que não aceitaria debater comigo”

Ele de repente ficou muito frio: “Eu não considero este painel um debate com você. Os mexicanos me convidaram para participar e eu aceitei.”

Ele então virou as costas para ir embora.

Eu disse: “Bem. Espero que tenhamos uma boa discussão então.”

Ele disse, “Duvido muito disto.” e saiu andando,

Whoa! Então este painel será interessante…”

Dawkins mais uma vez parece “acuado” contra Craig, da mesma maneira que fez quando mentiu dizendo que não debateria por ele ser um criacionista.

Vamos torcer para alguém gravar o confronto (e esperar que Craig não seja muito “low-profile” e perca a chance de refutar Dawkins por querer ser educado demais)… o medo de Dawkins só é mais um indicativo que esse debate vai render boas risadas no Youtube.

Fonte: http://quebrandooencantodoneoateismo.wordpress.com/2010/11/13/bomba-richard-dawkins-finalmente-vai-debater-contra-william-lane-craig-sbado-1311/?preview=true&preview_id=1402&preview_nonce=e396e25cac

Relato de um morador do Alemão

O som no momento ainda é de tiro, talvez de calibres menores, pois aparentemente o confronto maior já cessou, se bem que eu aprendi que quando os tiros diminuem é que o perigo aumenta, porque essa é a hora que o morador da favela sai de baixo de suas camas, ou de seus abrigos de variações diversas, achando que a situação acalmou, e quando menos espera, bum! Volta o tiroteio de novo, sendo que agora os corpos estão de pé nos barracos, e o pior, despreocupados, e quando se está despreocupado é que o pior acontece, pelo menos no morro é assim, e já vi muito conhecido tomar tiro por causa dessa falsa sensação de paz. Ou seja, para se andar pelas vielas é preciso estar com o alerta ligado a todo tempo, independe do céu estar repleto de estrelas, ou infestado de balas traçantes.

Ah, perdão, nem me apresentei, é o nervosismo por causa da trilha sonora do horror. Para quem não sabe a trilha sonora do horror não consiste apenas em barulho de tiros; mixado junto aos tiros se encontram os latidos de cachorros, a gritaria (geralmente das crianças), e às vezes alguma voz gritando. Por conta desses fatores, comecei euforicamente a escrever e me esqueci de dizer quem sou, se bem que isso não tem muita importância, já que sou apenas mais um no meio da multidão favelada; igual a mim com certeza existem milhares, de mesma cor, de mesmo histórico familiar, de mesmos sonhos não realizados. Mas por questão de educação irei me apresentar mesmo assim.

Meu nome é Sebastião, é nome de velho, mas eu sou jovem, tenho 19 anos, herdei esse nome do meu finado pai, por isso os amigos e familiares me chamam de Júnior, me soa melhor, e para falar a verdade eu não tenho nenhuma cara de Sebastião, quando me chamam de Tião então, aí é que eu fico mais puto, minha mãe tem mania de me chamar assim quando faço algo que ela não gosta, mas não há nada que me tire mais do sério do que a guerra da hipocrisia, tipo essa que está rolando atualmente, e por isso resolvi escrever, não sei direito o porquê, mas como eu também não sei direito o porquê de tantas coisas, resolvi escrever assim mesmo.

Sou morador do morro do alemão, onde atualmente explodiu uma guerra, antes nunca vista no Rio, digo nunca vista, porque aparentemente dessa vez o objetivo é outro, e a causa também; afinal, por que antes de se falar em Copa no Brasil e olimpíada no Rio, nenhum Governo se preocupou em pacificar favelas? Antes o pensamento era: deixa esse povo se matar. Agora, pelo visto, a situação está um pouco diferente, pelo menos um pouco.

Nasci aqui, cresci aqui e vivo nesse morro até hoje, não sinto orgulho disso, mas também não sinto vergonha, afinal, teria eu, orgulho de quê? Vergonha de quê? É o que me resta morar aqui, é a única herança que tenho, o barraco que foi de minha avó e que hoje é uma humilde, porém aconchegante casa.

Por enquanto ainda não dá para morar no asfalto, mas não me sinto mais ou menos gente do que eles que moram lá em baixo; porém, me sinto mais digno do que alguns membros fardados que se dizem representantes do Estado, e que atualmente estão sendo aclamados como heróis por grande maioria da sociedade, aliás, nunca consegui entender direito os critérios que a sociedade em que vivo usa para escolher os seus heróis, talvez eu vá morrer sem entender.

Agora pouco fui à janela dar uma espiada no movimento do morro e pude ver alguns deles caminhando e ostentando seus armamentos e suas caras de mau, pude até ver alguns com os rostos pintados, como se tivessem preparados para uma verdadeira guerra do Vietnã, mas dessa vez os vietcongs a serem caçados não tinham cabelos lisos muito menos olhos puxados.

Pude ver no meio deles alguns conhecidos, eram poucos é verdade, já que a tropa invasora é formada em sua grande maioria por policiais de fora da área, mas os que puder reconhecer são frequentadores assíduos do morro, vira e mexe estão aqui para vender armas e até mesmo drogas que apreenderam em morros rivais, alguns eu vejo toda sexta-feira, pois é o dia que eles religiosamente comparecem ao morro para pegar a propina para que o baile funk possa rolar na paz. Eu sei disso tudo pois minha casa fica em uma área estratégica, posso dizer que moro numa linha imaginária do morro, pois a partir dali a polícia sabe que não pode subir, e desde que moro aqui poucas vezes vi eles passarem daquele local, a não ser em casos extremos, como quando morria algum repórter, e a mídia fazia pressão até encontrar o assassino, ou então agora, nessa guerra copeira e olímpica. E é por essas e outras que eu não consigo achar heroísmo nesses homens fardados que se dizem representantes do Estado, já que a maioria das armas que atualmente está sendo mostrada na TV como sendo apreendidas por eles não estaria aqui se os próprios não tivessem trazido e vendido para os próprios traficantes que agora estão caçando.

Às vezes a sociedade se pergunta quem financia todo esse caos, geralmente quem toma essa culpa é o viciado, mas eu sei bem quem é o verdadeiro financiador e quem sai lucrando com essa guerra.

Só que dessa vez está tudo diferente, os policias que antes eu via circulando no morro agora estão andando com policias federais, com militares do exército e marinha, não que eles sejam menos sujos, não que eles não fossem se vender diante de uma oferta tentadora de um traficante, mas eles não são daqui, e o momento é outro, agora o objetivo também é outro, antes eles vinham pra buscar dinheiro e fazer falsas apreensões para mostrar na TV que estavam trabalhando, e a população em sua maioria acreditava naquela cena toda, mas hoje não, hoje eles estão vindo para realmente fazer valer a presença do Estado (anos ausente), dá para perceber isso nos olhos dos soldados, dos policiais; se eu não fosse morador daqui até acreditaria que eles são realmente heróis, acho inclusive, que até eles estão se enganando achando que são heróis de alguma coisa, quando na verdade passam longe disso.

O fato deu estar criticando os policias não quer dizer que eu apóie os bandidos (estou me referindo aos traficantes), já que usar o termo bandido para discernir o policial do traficante pode ficar um tanto confuso, pelo menos para mim fica.

Criticar a polícia não consiste em um apoio ao tráfico, uma coisa não tem nada haver com a outra, já que para mim são dois imbecis lutando por nada, ou melhor, por interesses financeiros próprios que no final resulta em nada, só que por esse nada muito sangue escorre e muito inocente acaba morrendo. É a guerra do bandido X bandido, só que agora um bandido virou herói e o outro virou mais bandido ainda.

Quero estar vivo para ver esse morro realmente pacificado, pois polícia andando nas vielas e bandeira do Brasil fincada no alto do morro não quer dizer sinônimo de paz para mim. Quero estar vivo para ver o dia em que o Governo investirá pesado na educação, pois aí sim, as coisas poderão começar a mudar. Quero estar vivo para ver minha mãe poder vir dormir em casa todo dia sem se preocupar em ter que levar roupa para dormir no trabalho caso haja tiroteio no morro. Quero estar vivo para poder realmente apertar a mão de um policial e finalmente olhar dentro do olho dele e o ver como um verdadeiro e digno herói.

Por hora vou terminando este escrito, até porque a trilha sonora do horror voltou a tocar, e eu preciso me refugiar. A guerra de fato ainda não terminou, e está longe disso, sinto até pena dos que acham que agora a guerra terá realmente um fim.

Confesso que não estou com uma impressão boa, talvez por isso tenha resolvido escrever, pois apesar de estar no local mais seguro da casa, as balas estão cada vez mais ousadas, e não existe barreira para elas, talvez alguma me encontre hoje (aquela mesma que a mídia insiste em chamar de perdida), ou algum dia qualquer, sei lá; mas as minhas palavras permanecerão no papel, eternizadas enquanto o tempo não as destruir. Espero um dia poder abrir este papel para ler sobre um tempo não mais vivido, e poder finalmente escrever alegremente um texto de outro título. Esperarei ansiosamente pela chegada de meus verdadeiros heróis, e para eles terei o imenso prazer de escrever e dedicar a paz em primeira pessoa.

Rio de janeiro (purgatório da beleza e do caos) - 28/11/2010


Autor: Bruno Rico.

Fonte: http://observareabsorver.blogspot.com/2010/11/relato-de-um-morador-do-alemao.html#comments

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