ROMA, 27 OUT (ANSA) - O governador da região italiana de Lazio, Piero Marrazzo, renunciou hoje definitivamente ao cargo após ter se envolvido em um escândalo sexual com travestis brasileiros.
"Condições pessoais de sofrimento extremo não tornam mais útil aos cidadãos de Lazio minha permanência. Comunico minha renúncia definitiva e irrevogável", disse Marrazzo.
O governador, que pertence à principal força de oposição na Itália, o Partido Democrata (PD), anunciou a decisão em uma carta. "Enquanto foi possível, agi pelo bem da comunidade", afirmou ele no texto.
"Espero que isto seja reconhecido além dos erros pessoais que posso ter cometido na minha vida", ressaltou Marrazzo, que no sábado já havia pedido afastamento temporário da administração pública.
O escândalo veio à tona com a prisão de quatro policiais que tentavam extorquir o governador sob a ameaça de divulgar um vídeo no qual ele foi flagrado em companhia de um travesti.
"Trata-se de uma situação pessoal na qual entraram em jogo debilidades inerentes à minha esfera privada, e na qual sempre agi sozinho", explicou-se o político em nota divulgada no fim de semana.
Agora, Marrazzo tenta evitar contato com a imprensa e a sociedade. Para tanto, ele busca um convento que aceite hospedá-lo. Até o momento, contudo, diversas instituições religiosas se recusaram a acolhê-lo por temerem a repercussão que isto poderia desencadear.
Um travesti identificado como Sonia, de 21 anos, mora no mesmo condomínio onde Marrazzo supostamente manteve os encontros flagrados no vídeo em posse dos policiais.
"Eu vi uma dezena de vezes o carro azul do governador do lado de fora. Ele usava sempre o mesmo procedimento nos encontros", revelou.
Marrazzo teria se encontrado com os travestis entre os dias 1º e 4 de julho. "O carro do governador parava sempre na descida que leva ao condomínio, a cerca de 20 metros. O motorista desligava a sirene, mas a deixava bem visível no teto do carro. Então, abria o jornal e esperava que ele voltasse", conta. Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/2009/10/27/ult6817u4902.jhtm
Não obstante, eu ser heterossexual, entendo que ser gay, bi ou ninfomaniaca(Imperatriz Theodora), não deveria ser motivo determinante para renuncia do cargo publico. Competencia e sensatez, é que deveria ser determinante para desempenho ou renuncia de qualquer função, inclusive publica.
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