Sérgio Morenno: PAI DE ELIZA SAMUDIO PODE TER TRAMADO TUDO...

O pai de Eliza Samudio, Luiz Carlos Samudio, está sendo acusado, agora, de ter forjado o desaparecimento de Eliza. De conformidade com as notícias, a história teria partido do pai de Eliza, contando com o apoio total da filha e que pagaram r$ 1.500,00 ao menor para participar do caso, já que o garoto sabia de tudo e de todas as amizades de Bruno.

O sangue encontrado dentro do carro realmente é do menor e da Eliza, mas os próprios autores da artimanha teriam se cortado e manchado partes do carro e do quarto onde Eliza estava hospedada no sítio do goleiro. A coronhada não existiu e o tal curativo foi feito pela própria Eliza para não levantar suspeitas e dar força ao plano. O pai de Eliza teria voltado aos locais do suposto acontecimento, para queimar pertences da filha e colocar sangue na cama onde Eliza teria dormido, entre outros atos capazes de levantar suspeição sobre o "crime". O menor também se apoderou de um cartão de crédito de Bruno, chamou um amigo para se passar por Bruno e foram a um motel com uma loira e a Eliza, tudo a comando do pai dela, com o propósito de incriminar o goleiro e deixar falsas pistas. O próprio pai de Eliza foi dirigindo o carro de Bruno, que foi ligado com partida direta e, depois, conseguiram uma chave falsa. Propositadamente, deixaram uma fralda da criança no motel, antes tendo deixado a criança em poder de um amigo e da empregada de Bruno, alegando que a Eliza tinha deixado o bebê, pois o Bruno, segundo eles, criaria o menino e daria um apartamento a Elisa, chegando a mandar R$ 25.000,00 para Eliza, mas que o pai dela tinha achado pouco. Partiu da própria Eliza a idéia de telefonar para um amiga, dizendo que estava tudo bem e para demonstrar que estava no sítio de Bruno, onde realmente estava, afim de levantar suspeitas para o goleiro.

As ligações telefôncias de toda a tramóia eram feitas, algumas vezes, num celular que Bruno tinha deixado no sítio e também tinha a intenção de fortalecer toda a tramóia, inclusive envolvendo as outras pessoas ligadas ao goleiro e que foram envolvidas na história. O pai de Eliza havia estudado, passo a passo, toda a andança deles e de Bruno, desde o mês de março. O pai de Eliza dirigiu o carro por vários locais, várias vezes, na intenção de deixar rastros comprometedores.

A intenção do pai de Eliza era ganhar uma boa grana, extorquir grana do jogador com a divulgação da falsa notícia e fazer com que esquecessem do crime de estupro a que ele está sendo processado, envolvendo absurdamente uma filha de 10 anos de idade. A própria Eliza,que já afirmou morrer de medo do pai, teria confessado ao genitor que a criança poderia ser filho de um outro jogador do Atlético Mineiro, com quem Eliza também mantinha um tórrido romance.

Tudo isso, supõe-se, ocorreu de forma mais concreta depois de Eliza ter ficado alguns dias no sítio do goleiro, onde teria recebido o próprio pai, em 7 de junho, que já vinha articulando toda a história, juntamente com Eliza e contando com a participação do menor, a quem eles ofereciam cocaína. Inclusive, quando Bruno esteve no sítio, viu a Eliza, reclamou, e mandou ela embora. O pai de Eliza estava lá e escondeu-se para não ser visto, segundo informações do primo menor do jogador. Eliza, segundo fontes, está na Colômbia e foi descoberta porque estava usando o site de relacionamento Sonico e fez contato com algumas pessoas conhecidas, inclusive chegou a usar a webcam no msn, entre final de junho e vários dias do mês de julho, época em que já era dada como desparecida ou morta.

Segundo um amigo da família, conforme informou o jornal argentino que divulgou o fato, o pai de Eliza começou a desesperar-se com os acontecimentos, pois a filha não estava mais aguentando a situação, a saudade do filho, o medo, o arrependimento e estava disposta a voltar da Colômbia, onde estaria escondida, e confessar toda a tramóia.
Boa parte da trama saiu publicada hoje, no jornal tablóide argentino Fuego, depois de uma minunciosa investigação do jornalista colombiano Pablo Velasquez que reside em Buenos Aires, mas que é correpondente jornalístico em Bogotá. Quanto à participação ou não de Bola, Macarrão, Coxinha e demais envolvidos, novas notícias deverão ser divulgadas por esses dias conforme teria relatado o jornalista Pablo Velasquez..