domingo, 8 de julho de 2012

A Verdade sobre Lula e FHC

A Verdade sobre Lula e FHC Lulla é o MAIOR engôdo, a maior FRAUDE da História do Brasil. "Messias operário" , "vítima da ditadura" ... "líder dos pobres e trabalhadores" ... TUDO MENTIRA!!! A VERDADE SOBRE QUEM REALMENTE É LULLA É DE ESTARRECER, E TEM FICADO OCULTA PELA MÍDIA HÁ DÉCADAS. Darcy Ribeiro sabia. Tanto que cunhou uma frase célebre: "O PT é a esquerda que a direita gosta." Uma vez Lulla no poder, se viu que o velho e venerando professor tinha razão. Brizola também alertara: "O PT é a UDN de macacão." Quem são, realmente, Lulla e o PT??? Para entendermos o monstro, devemos voltar alguns anos antes de seu surgimento. Como eu já disse em outro tópico dessa comunidade, em 1964 os militares americanófilos deram um golpe que era meramente a sequência dos golpes fracassados de 1954, 1955, 1956, 1959 e 1961. Desde 1945, a facção americanófila das Forças Armadas do Brasil havia escolhido como inimigo prioritário à ser destruído o Partido Trabalhista Brasileiro ( PTB ) e seus líderes e aliados. As realizações do primeiro Governo Trabalhista ( o de Vargas, de 1930 a 1945 ) haviam colocado o Brasil na rota da industrialização capitalista feita com capitais próprios. Isso, os americanos e europeus não podiam permitir: siginficava o Brasil repetindo os mesmos passos dados pelos EUA e Europa no século XIX. Se alguém acha que estou delirando, relembro uma frase dita nos anos 70 por Henry Kissinger, secretário de Estado no governo Richard Nixon: "Não permitiremos o surgimento de um Japão abaixo da linha do Equador." Outra boa fonte é um livro chamado "Seja Feita a Vossa Vontade: a Conquista da Amazônia, Nelson Rockefeller e o Evangelismo na Idade do Petróleo." Escrito por jornalistas AMERICANOS e elogiadíssimo por grandes jornais dos EUA, esse livro relata em detalhes os complôs do capitalismo americano contra governos nacionalistas no Brasil ( Vargas e Jango ). Daí as crises sucessivas violentas no Brasil: agosto de 1954, novembro de 1955, rebelião da base aérea de Jacareacanga em 1956, da base de Aragarças em 1959, agosto de 1961 e finalmente, março de 1964. ATÉ contra o moderado ( que nem Trabalhista era ) Juscelino Kubitschek os golpistas miraram suas armas. Quando finalmente a facção pró-EUA triunfa, em abril de 1964, começaram à fazer o serviço ordenado por seus patrões: "limpar" o cenário político de líderes políticos e empresariais nacionalistas ( Jango, Brizola ) e independentes ( JK ). Primeiro cassaram mandatos e direitos políticos. Mas isso ainda não era suficiente. O Trabalhismo TINHA que ser destruído ( era o projeto antigo deles, tanto que logo após a morte de Getúlio, em agosto de 1954, quiseram cassar o registro eleitoral do PTB, mas não o fizeram na ocasião por estarem sem força política para esse gesto extremo ). Então, extinguiram TODOS os partidos políticos e acabaram com as eleições diretas para Presidente da República. Criaram dois partidos de mentirinha para uma democracia de fachada: a ARENA ( pró-ditadura ) e o MDB ( formado pelos adversários menos perigosos do regime, apenas para dar um ar de legitimidade para a farsa ). Nada disso nasceu do acaso: TUDO ISSO já era planejado longamente há muitos anos, antes do golpe, por um grupo de militares "intelectuais" lotados na Escola Superior de Guerra ( ESG ). O "cérebro" desse grupo era o general Golbery do Couto e Silva, que ficaria conhecido como o verdadeiro "Rasputin" ( isso é, o poder por trás do poder ) da ditadura de 1964. Esse grupo militar "intelectual" era conhecido como "Grupo Sorbonne" ( em referência à famosa universidade francesa ). Eram todos eleitores da UDN, lacerdistas e anti-getulistas furiosos portanto. Além de Golbery, alguns outros integrantes desse grupo eram o general Castelo Branco e o general Artur da Costa e Silva. Eles sempre defenderam, nas "teses" que elaboravam na ESG a "necessidade" de se expurgar do País o que eles chamavam de "populismo getulista." Tanto que, tão logo tomaram o poder em 1964, passaram a dizer isso na mídia em alto e bom som com frequência. Por isso a extinção dos partidos, as cassações e perseguições a lideranças nacionais e o fim das eleições diretas. Era preciso "limpar o terreno" para que, quando deixassem o poder ( sim, os milicos não tencionavam ficar para sempre ) e os civis reassumissem, não houvesse mais NENHUMA possibilidade de um Trabalhista se tornar Presidente da República. Mas, como fazer isso??? Apenas fechar partidos e cassar mandatos não era o bastante. Era preciso criar uma alternativa "de esquerda" para seduzir as massas quando a "democracia" fôsse reintroduzida. Essa alternativa seria o dique que barraria a volta dos getulistas à Presidência da República. Golbery não era chamado de "O Bruxo" à toa. Seu plano diabólico foi simplesmente PERFEITO e estamos vendo os resultados hoje. Quem ler documentos escritos por Golbery em 1964, 1965 e 1966 verá que ele falava na "necessidade de fazer surgir um partido socialista sério no Brasil, para conter o populismo varguista." Ora, desde quando um homem claramente de direita, eleitor histórico da UDN e golpista há décadas, e que além de tudo, nos anos de ditadura, foi também um executivo altamente remunerado da multinacional americana Dow Chemical, pode desejar o aparecimento de um "partido socialista" ???? Rodrigo Nunes Ricardo - 13/04/2009 Para quem continua achando que eu estou delirando, surgiro a leitura dos textos de um professor de sociologia de Minas Gerais chamado Gilberto Vasconcellos. Já há mais de uma década ele vem denunciando esses fatos e os trazendo a público. Logo após o golpe, intelectuais "esquerdistas" lotados na famigerada USP começaram a produzir farta literatura atacando o "populismo" e seus líderes: Vargas, Goulart, Brizola, Juscelino, etc. Isso não era gratuito. Era parte do plano de desacreditar e desmoralizar o Trabalhismo e seus aliados. Isso não podia ser bem sucedido se fosse feito só pela direita. Era preciso que houvesse gente "de esquerda" fazendo o ataque, fazendo o serviço sujo da ditadura, para seduzir os ingênuos, incautos e desinformados. Poderia citar o nome de vários desses "intelectuais de esquerda" , mas basta dizer apenas um nome: Fernando Henrique Cardoso. FHC, aliás, ainda naquela época, recebeu uma FORTUNA da Fundação Ford para escrever seus "trabalhos intelectuais sobre a realidade brasileira." Não é interessante isso??? Um "esquerdista" sendo remunerado à peso de ouro por uma fundação financiada por uma grande indústria americana ( a Ford Motor Company ) para escrever suas teses... Enquanto os intelectualóides da USP, remunerados à peso de ouro pelo imperialismo americano, faziam o serviço sujo no meio cultural e educacional, a ditadura tratou de encontrar alguém que fizesse o mesmo serviço sujo no meio sindical, junto ao operariado. No pós-golpe, os sindicatos estavam TODOS sob intervenção militar. Ninguém se tornava diretor ou presidente de um sindicato se não estivesse "de bem" com a ditadura. Golbery e seus asseclas começaram a procurar, no meio desses sindicalistas dóceis ao regime, alguém que pudesse ser o líder de massas da "esquerda que a direita gosta" , o líder de massas confiável ao capitalismo mundial para quando os militares deixassem o poder. Encontraram, lá dentro do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e criatura certa: um operário bronco, inculto, grosseiro, beberrão e reacionário chamado Lula. Reacionário sim, pois Lula era ademarista - eleitor de Adhemar de Barros, notório político corrupto de São Paulo que nos anos 40, 50 e 60 era conhecido como "rouba mas faz" : Adhemar foi um dos principais golpistas civis em 1964. No auge da ditadura, na fase mais brutal do regime, em 1972, durante o (des)governo Médici, com o AI-5 em pleno vigôr, aonde estava Lulla??? RESPOSTA: estava NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA fazendo um CURSO DE SINDICALISMO. E QUEM PAGOU TODAS AS DESPESAS??? O GOVERNO BRASILEIRO!!! A DITADURA MILITAR!!!! Lulla, aliás, não foi o único. Muitos outros "sindicalistas" de araque, capachos da ditadura, fizeram o mesmo curso nos EUA naquela mesma época... Muitos dos quais estão aí hoje, na política, na CUT, no PT... Ora, o que de bom em termos de sindicalismo eles podem ter aprendido nos EUA??? Quem ler a História do sindicalismo norte-americano vai descobrir que é uma História profundamente suja: naquele país, historicamente os sindicatos sempre foram controlados pela Máfia. Nomes como Jimmy Hoffa, Bugsy Siegel e Lucky Luciano ( entre outros ) são parte da História sindical norte-americana. De qualquer forma, o simples fato da DITADURA MILITAR ter PAGO para elle ir lá fazer esse curso, já mostra quem elle realmente é. De volta ao Brasil, Lulla foi instalado em cargos importantes dentro do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e em 1975 ( ainda sem usar barba ) se tornou presidente do sindicato. Em 75, nunca é demais repetir, o AI-5 vigorava, os sindicatos estavam TODOS sob intervenção e NINGUÉM se tornaria presidente de um sindicato ( ainda mais um sindicato importante desse ) sem as bençãos da ditadura. Desde 1975, portanto, Lulla não trabalha. Não sabe o que é pegar no pesado desde aquele ano. Como elle nasceu em 1945, a conclusão é inescapável: trabalhar mesmo, elle trabalhou MUITO POUCO na vida. Cai assim também por terra o mito do Lulla "coitadinho que não estudou porque não teve oportunidades." A Verdade é, elle as teve de sobra desde os anos 70. Não estudou foi porque não quis mesmo, porque é um mandrião, vadio. Outros colegas delle de sindicato aproveitaram a oportunidade e estudaram ( como Vicentinho, que se formou em Direito ). Outro mito é o do Lulla "sofrido e humilde" : nessa época ele já tinha carro e uma casa boa de classe média de dois andares em São Bernardo do Campo. Mas talvez o mito mais odioso, falso e vergonhoso é o do Lulla "vítima da ditadura." Mentira total. Não só ele foi aos EUA em 1972 estudar sindicalismo ( a ditadura pagou ) e assumiu a presidência do sindicato em 1975 ( a ditadura o colocou ali ), como a História fica CADA VEZ PIOR. Lulla não era apenas um sindicalista pelego ( capacho da ditadura ). Elle era algo ainda PIOR que isso: Lulla tinha uma vida secreta, paralela. Elle era agente informante da repressão da ditadura militar, do tristemente célebre DOI-CODI, o órgão onde muita gente foi torturada e morta. O nome código de Lulla como informante do DOI-CODI era "agente Boi." Nos anos 70, enquanto os nomes de Jango, Brizola e até mesmo de Juscelino e Getúlio Vargas mal podiam ser citados, vários professores tidos como "comunistas" lecionavam livremente em universidades importantes e seguiam publicando ( sem censura ) a literatura pseudo-esquerdista de ataque ao "populismo manipulador das massas" do antigo PTB. Curioso fenômeno. A ditadura não era anti-comunista??? Então, como que esses notórios comunistas tinham tanta liberdade de ação??? Em 1975, um ano antes de sua morte misteriosa e muito mal-explicada ( assassinato ??? ) Juscelino Kubitschek tentou assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. A ditadura moveu mundos e fundos para impedir a eleição de JK: o ditador de plantão Ernesto Geisel disse que só liberaria verbas para a ABL se JK fôsse derrotado. Subserviente, a ABL fez a vontade da ditadura, e elegeu no lugar de JK... um escritor COMUNISTA!!! A DITADURA RESPIROU ALIVIADA!!! Ou seja, alguma coisa estava muito mal explicada ali. Eles tinham mais ojeriza à Juscelino que a um comunista???? Do que eles REALMENTE tinham medo???? Esses intelectuais "esquerdistas" , vários deles, a maioria, seria fundador do PT. Outros tantos fundariam o PSDB alguns anos depois. A farsa, tramada por Golbery, Castelo e outros desde os anos 50, começava a se materializar e o plano entrava em seus estágios finais. Viviam-se os anos da "abertura política lenta, gradual e segura" do general Ernesto Geisel ( ele próprio um militar integrante do "Grupo Sorbonne" ). Essa dita "abertura" tinha como objetivo oficial a "volta da democracia" - fica claro o tipo de democracia que eles projetavam: uma democracia de fancaria, com esses falsos líderes e partidos progressistas para iludir as massas com miragens após os militares deixarem o Poder. Em 1978, quando até os paralelepípedos das ruas sabiam que a ditadura se aproximava ( lentamente ) de seu fim, "espontaneamente" o senhor Lulla começou a liderar as famosas mega-greves do ABC paulista. E nada lhe acontecia, embora o AI-5 AINDA estivesse em vigor e esse tipo de atividade fosse proibida... curiosíssimo... como também é curioso que, enquanto naquele mesmo ano Lulla era capa da revista "Veja" e saudado pela imprensa americana como "herói da classe operária" o nome de Leonel Brizola CONTINUAVA sendo um nome PROIBIDO pela censura... Em 1979, vem a Anistia e os exilados retornam. Brizola volta ao Brasil. No mesmo ano, a ditadura extingue o bi-partidarismo e permite novamente a criação livre de partidos políticos. O que fêz Brizola? Começou a procurar reorganizar o PTB com vistas a refundar o partido. Óbvio, Golbery não poderia permitir isso. Por meio de uma série de manobras profundamente vergonhosas na Justiça Eleitoral, Golbery procurou garantir que a mitológica sigla, tão cheia de significado histórico, não caísse nas mãos de Brizola. Golbery achou a oportunista perfeita para entregar a sigla PTB: Ivete Vargas. Ivete Vargas era sobrinha do fundador do partido, Getúlio Vargas, mas NADA tinha em comum com o tio, exceto o sobrenome. Nos anos 50, quando era deputada federal, Ivete era amante de um dos piores inimigos de Getúlio: o deputado Afonso Arinos de Melo Franco, da UDN. No auge da crise de agosto de 1954, Ivete foi ao Palácio do Catete. Foi dar solidariedade ao tio ameaçado pelos golpistas??? Não!!! Por incrível que pareça, foi ao Catete perguntar à Vargas, diante da possibilidade dele ser deposto, "o que seria da carreira política dela." Getúlio respondeu apenas, com amargura: "Não se preocupe que da sua carreira eu vou cuidar..." Dias depois, Getúlio Vargas se suicidava. Golbery portanto sabia que Ivete era uma figura confiável para a ditadura militar, e deu a ela o registro do PTB em 1980, numa atitude que chocou todo o Brasil na época. Brizola foi para a televisão em lágrimas denunciar o esbulho que havia sofrido. Até mesmo o famoso poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu uma poesia de protesto contra o roubo da sigla PTB feito pela ditadura militar. Não é portanto, surpresa, que o PTB moderno NADA tenha à ver com o PTB de antes de 1965. É por isso que o PTB moderno é o partido dos Robertos Jeffersons e outras criaturas corruptas. A ditadura já havia feito o serviço sujo de impedir que Brizola retomasse a antiga sigla tão cheia de significado e tradição. Mas o plano ainda não estava completo: era preciso que surgisse o "partido autenticamente operário" , o tal "partido socialista sério" de que Golbery já falava nos anos 50 e 60, partido este, que claro, teria a função de desidratar a liderança de Brizola junto às massas. ( CONTINUA )

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