segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAIS DEUS E MENOS RELIGIÃO

Europa, entre o ano de 1183 a meados do século 18 da era atual. Durante a Santa Inquisição, a Igreja autorizou a morte de cientistas, mulheres acusadas de bruxaria, homossexuais, prostitutas e de todos aqueles que não seguiam a fé católica. Alguns estudos revelam que foram mortos mais de 5 milhões de pessoas.

Nova Iorque, EUA. Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, dois aviões se chocaram contra as torres gêmeas, causando a morte de quase três mil pessoas.

Cairo, Egito. Junho de 2007. A morte de uma menina de 12 anos durante uma cirurgia para retirada do clitóris estimulou grandes protestos no país e levou o Governo egípcio a proibir de vez essa horrenda prática, que vem de longa data. Entretanto, pais continuam clandestinamente a permitir que suas filhas sejam submetidas a essa cirurgia, sem se importar com a dor das crianças. Essa cirurgia é praticada na maioria dos países islâmicos, e, embora não seja recomendada pelo Corão, o livro sagrado, é incentivada por líderes religiosos como forma de eliminar o desejo sexual das jovens para que não venham a se prostituir.

Província de Kunduz, norte do Afeganistão. Agosto de 2010. Um homem e uma mulher são mortos a pedradas. Crime: adultério. Por cavalheirismo, a mulher foi apedrejada primeiro.

Paquistão. 23/05/2006. Uma adolescente de 14 anos levou quatro tiros de um primo após manter relações sexuais com um jovem. Ela acabou morrendo de infecção abdominal. Noor Jehan foi declarada culpada de adultério por um tribunal tribal tradicional no sul do Paquistão. Autoridades dizem que a garota foi morta em "nome da honra" pelo primo, que planejava casar com ela.

Brasil, 2010. A cada dois dias um homossexual é morto por motivos homofóbicos.

Imagino que você também tenha se horrorizado com essas notícias. Se você for cristão, ficará mais ainda perplexo se eu lhe falar que todas essas chacinas e desgraças foram causadas por pessoas influenciadas direta ou indiretamente por um livro que vem ditando normas de comportamento há dois mil anos. Esse livro se chama Bíblia.

Nesse artigo, me dirijo especialmente aos crentes religiosos. No entanto, o teor desse trabalho é humanista, tem por meta maior promover a fraternidade e a paz entre as pessoas, sejam elas religiosas ou não. Meus outros objetivos são: trazer um conhecimento que não chega para a maioria das pessoas, pois não é ensinado dentro de casa e nas escolas; mostrar que religião, ao contrário do que se pensa, tem trazido mais sofrimento que paz para a humanidade, e, finalmente, deixar claro a diferença que há entre Deus e religião. Em nome do perfeito entendimento, evitarei termos complicados que são compreendidos apenas pelos que estudam a fundo religiões, filosofia, mitologia, etc.

O termo “crente” que empregarei nessa minha exposição é no sentido de crer em um deus apenas (como fazem os cristãos, por exemplo) ou vários deles, como é o caso dos hindus. O termo deus que emprego nesse vídeo, é no sentido de um ser sobrenatural, criador do universo, que se interessa por assuntos humanos, ouve as preces e auxilia quem o procura. Segundo pesquisas, mais de 80% da humanidade crê num deus com essas características.

Que fique registrado: não há nenhum mal em acreditar em deus, desde que essa crença motive o ser humano a se tornar melhor visando um mundo mais pacífico. Crer em Deus tem beneficiado muita gente ao longo dos séculos. A crença em Deus, e em seus ajudantes, isto é, anjos, santos, espíritos, etc, pode dar ânimo aos enfermos e aos tristes. Pode fazer uma pessoa rude e insensível se tornar mais generosa e amável. Pode inspirar a solidariedade, livrar pessoas das drogas, trazer harmonia aos lares. Nesse sentido, a crença em Deus é salutar e não vejo onde criticar.

Já as religiões, e é aí onde mora o perigo, são instituições humanas, criadas para assegurar vantagens e interesses de uma classe em especial – a dos sacerdotes -, em detrimento da maioria. Embora em quase todas as religiões encontramos ensinamentos que valorizam o amor e a solidariedade, o que mais se destaca nelas é a intolerância para os que não pertencem ao mesmo credo ou não se submetem às autoridades (classe sacerdotal). Um cientista ou filósofo não vai castigá-lo se não aceitar sua teoria, mas a religião, dependendo da época e lugar, intimidará com os castigos impostos aos descrentes ou aos que não seguem o mesmo deus, que pode ir das prisões, castigos físicos ou até mesmo a pena de morte. E usam deus para legitimar essas sentenças.

Há muitas teorias sobre o surgimento das religiões, mas a mais aceita, pelo que pesquisei, é a de que nos tempos primitivos, o bando que tivesse um líder religioso (o xamã ou feiticeiro) se tornava mais coeso, unido e mais apto para vencer os grupos rivais e enfrentar a hostilidade do ambiente. Com o surgimento das primeiras civilizações, a classe sacerdotal terá importância igual ou até maior que dos reis e da nobreza. Com frequência, o rei afirmava ser um filho de deus, ou às vezes, o próprio deus na terra, como acontecia no Egito. E os sacerdotes convenciam o povo de que isso era verdade. Daí fica fácil de entender porque o povo temia tanto as ordens de seus mandatários.

Os reis antigos adotaram algumas ações importantes para manter a ordem. Uma delas foi escrever leis. Para que o povo não se atrevesse a descumpri-las, os reis afirmavam que aquele conjunto de regras tinha sido elaborado por um deus e quem desobedecesse seria rigorosamente punido com as desgraças enviadas pelos deuses. Além é claro, de ser preso e torturado até a morte. Essa será a diretriz da maioria das religiões, forçar alguém a segui-la mediante a ameaça de castigo.

O primeiro rei a criar uma legislação inspirada num deus foi o rei de Ur, na antiga Suméria, no ano de 2040 antes da Era comum aproximadamente. Sempre que você ler a expressão “antes da Era comum”, signfica o mesmo que “antes de Cristo”. Sempre que você ler a expressão “depois da Era comum”, é o mesmo que “depois de Cristo”.

Voltando ao rei de Ur: uma das leis autorizava o marido a trazer uma nova mulher para dentro de casa, caso a primeira não lhe agradasse mais. O pai podia expulsar o filho desobediente de casa e até matá-lo. Como as pessoas acreditavam que as leis tinham autoridade de um deus, obedeciam-nas com todo respeito e temor. Mais tarde, no século 17 A.E.C. (antes da Era comum),um rei babilônico apareceu com nova legislação. De novo argumentou que o autor era um deus. O rei se chamava Hamurábi.

Havia leis que protegiam os escravos, os órfãos e as viúvas. No entanto, como era comum nas leis dadas por um deus a mulher sempre era a mais penalizada. Se acusada de adultério, era jogada num rio. As infelizes que não sabiam nadar morriam afogadas. Perceba que os deuses autores dessas leis são sempre masculinos e machistas. É simples de entender: o mundo vivia uma época patriarcal, dominada pelos homens. E eram homens, geralmente reis militares, que inventavam esses deuses. Como já foi dito por um historiador, os deuses sempre se parecem com o povo que o descobre.

Vou ser bem claro para não deixar dúvida: não era deus quem inspirava esses reis na confecção das leis. A legislação era criada por homens, que mentiam para o povo que o autor era deus. Agora você vai conhecer Moisés, um personagem de crucial importância para entendermos o mundo atual. Você vai entender porque há tanta confusão em torno das religiões, porque existem mais de 30 mil religiões cristãs, e cada uma interpretando de modo diferente a Bíblia. Vai entender porque a religião islâmica tem provocado tanto terror no mundo. Vai entender porque existem pessoas que se matam e matam outras pessoas em nome da fé. Vai entender porque católicos são proibidos de se divorciar, usar preservativo, anticoncepcionais, porque algumas religiões proíbem sexo antes do casamento, assistir televisão, fazer transfusão de sangue, etc.

Moisés, o profeta bíblico, usou a mesma estratégia dos antigos reis que diziam ser amigo dos deuses. Moisés conseguiu convencer grande parte dos hebreus (hoje judeus) que ele também falava com deus. Mais ainda, afirmará que deus lhe entregara dez regras (dez mandamentos) para serem seguidas pelo seu povo. Mas dez leis era pouco. Para quem não leu a Bíblia, existem ainda outras 613 leis que vão do Êxodo ao Deuteronômio. Além dessas leis, existem ensinamentos em outros livros da Bíblia, como nos Provérbios e no Siracides (Eclesiástico) que são uma afronta à dignidade humana. Vou mostrar algumas dessas leis e ensinamentos.

Não esqueça que conforme conta a Bíblia, são leis e ensinamentos autorizadas por Deus. Leia e julgue se um Deus sábio e amoroso poderia ser o autor dessas recomendações.

Sobre escravidão: o deus de Moisés apoiava a escravidão. Um pai pode vender a filha como escrava (Êxodo 21,7).
Sobre virgindade: A noiva que não guardasse a virgindade para o marido, deveria ser morta a pedradas. (Deuteronômio 22,13). O Corão, livro sagrado da religião islâmica (mesmo que muçulmana) foi fortemente influenciado pela Bíblia. Uma mulher muçulmana que não se guardar para o esposo, poderá ser morta por apedrejamento.
Sobre educação dos filhos: a Bíblia manda matar o filho que não obedece aos pais (Deuteronômio 21,18). O deus bíblico é a favor do espancamento de crianças: “Corrige teu filho enquanto há esperança, mas não te enfureças até fazê-lo perecer.” (Provérbios 19,18).
“Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá” (Provérbios 23,13). Essas palavras ficaram cravadas por gerações, de modo que hoje, muitos pais acreditam equivocadamente que palmadas e vara educam os filhos. Psicólogos desmentem enfaticamente.
Sobre homossexualidade: era aplicada a pena de morte aos homossexuais (Levítico 20,13). Para coibir esse comportamento, os sacerdotes alegaram que era Deus o autor da lei. O motivo real, no entanto, era de ordem prática: relações homossexuais não geram descendentes, e as nações que se formavam careciam de mão de obra e soldados. Séculos de doutrinação contra o amor homoafetivo, geraram em muitas pessoas um forte sentimento homofóbico. No Brasil, um homossexual é morto a cada dois dias (dados de 2010). Grandes pensadores já falaram que se deus julgasse a homossexualidade um pecado, como proclamam equivocadamente alguns líderes religiosos, ele teria criado todos heterossexuais.
Sobre liberdade religiosa: agora você vai entender porque existiram e ainda há tantas guerras em nome de deus. A Bíblia conta que quem servisse outros deuses, isto é, tivesse outra religião, devia ser morto. (Deuteronômio 17,2).
“Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7,21).
“Se alguém não amar o Senhor, seja maldito!” (I Coríntios, 16, 23). Como vemos, a Bíblia manda matar quem não segue o deus cristão. Hoje, isso não é mencionado por padres e pastores, pois causaria grande mal estar nos devotos.
Sobre mulheres. O que o deus bíblico pensa sobre elas:
“As mulheres estejam caladas nas assembleias: não lhes é permitido falar” (I Coríntios, 14, 34).
“O homem é o senhor da mulher.” (I Coríntios, 11, 3).
“Mulheres, sede submissas a vossos maridos” (Colossenses, 3,18).
“Não permito à mulher que ensine nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio.” (I Timóteo, 2,12).
Sobre transfusão de sangue. Algumas igrejas proíbem a transfusão de sangue por conta de um trecho onde se lê que a alma está no sangue (Gênesis 9,4). Uma superstição bem anterior ao povo bíblico.
Sobre castigos físicos.
O deus de Moisés pregava a vingança, copiando a lei taliônica (de retaliação) que já existia antes da Bíblia.
“Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. (Êxodo 21,24).
“Se o culpado merecer ser açoitado, o juiz fá-lo-á deitar por terra e o fará açoitar em sua presença com um número de golpes proporcional ao seu delito.” (Deuteronômio 25,2).

Agora vamos ver o que há de certo até aqui:

Essas leis e ensinamentos foram transmitidos por Deus? Não. Hoje, não há um arqueólogo ou historiador de assuntos religiosos competente que acredite que Bíblia ou qualquer outro livro tenha sido inspirado por Deus.
Quem não for cristão vai para o inferno?
Não. Inferno é uma ficção. A origem do castigo depois da morte vem dos tempos pré-bíblicos. Sumérios, egípcios, gregos, etc, já formavam cada um a seu modo, como seria o castigo para aqueles que não seguissem as ordens dos sacerdotes. O conceito de um castigo para depois da morte tem por objetivo propagar o terror entre o povo, desse modo eles seriam mais facilmente manipulados pela classe sacerdotal.
Hoje muitos teólogos modernos já confirmam que o inferno não existe, é incompatível com um deus bom e amoroso, que jamais permitiria o sofrimento de seus filhos. Mas para os líderes, é importante que acreditem na ameaça do inferno, pois isso os força a não duvidar do que foi transmitido pelas escrituras.
Moisés existiu? Para os especialistas em arqueologia bíblica, não existiu.
Quem então criou essas leis? Segundo arqueólogos e historiadores, os livros bíblicos que contêm as leis atribuídas a Moisés, foram escritos entre os séculos 7 e 4 A.E.C., portanto, muitos séculos depois da alegada existência de Moisés.
Muitas dessas leis se basearam em códigos de leis que já existiam, sobretudo a lei de Hamurábi. A primeira parte da Bíblia, o Antigo Testamento, foi escrito sobretudo para propagar ideias religiosas judaicas.
Que ideias eram essas?
Mostrar ao mundo que eles eram a nação escolhida por deus, que serviria de guia para a humanidade. Uma ideia frequente entre povos antigos. Sumérios, egípcios, babilônicos já se consideravam em sua época nações escolhidas por deus. Quando essas civilizações eram dominadas por exércitos inimigos, diziam que deus os havia abandonado. Porque para a mentalidade dos antigos, a desgraça era sinal de que deus os havia abandonado.
O deus bíblico é bom?
Não. São dezenas de ações onde Javé (Jeová, Senhor de Israel) aparece como autor de matanças ou autorizando a morte de cidades inteiras.
Como exemplo de uma chacina a mando desse deus, podemos ler em Números 31,14. O exército de Israel invade as cidades madianitas, mata homens, mulheres e crianças. Só as virgens são poupadas. Nas palavras de Moisés, inspirado amorosamente por deus:
“Matai, portanto, todos os meninos, bem como todas as mulheres que já tiveram relações com algum homem. As meninas, porém, que não tiveram relações com homem, conservai-as vivas para vós.”
Porque as virgens não eram mortas? Para servirem de mulher para os soldados judeus. Mas não por muito tempo. Assim que eles se enjoassem delas, podiam mandá-las embora (Deuteronômio 21,10). Como já não tinham pais nem irmãos, todos já mortos, provavelmente elas viveriam de mendicância ou de prostituição. Devemos lembrar que eram meninas, provavelmente entre doze e dezesseis ou dezessete anos, já que a partir dessa idade muitas já eram casadas.

Por mais absurdo que possa parecer, muitos crentes inteligentes acreditam que deus agia certo mandando matar aquela gente. Observe que deus não fulminava os pagãos e os fazia morrer sem dor; ao contrário, os soldados de Israel invadiam as aldeias e perfuravam com lanças e espadas desde criancinhas de colo até velhos que já não conseguiam se locomover.

Você, amigo religioso, que crê na Bíblia, consegue ouvir o choro das mães tendo o filho bebê arrancado de seus braços, e cortado em pedaços pelas espadas do exército do Senhor de Israel?
Consegue enxergar alguma lição de amor e sabedoria nesse deus fictício, criado pelos sacerdotes hebreus, que mandava matar pessoas que não quisessem adorá-lo e se submeter ao povo de Israel? Consegue admirar esse deus tribal, sedento de sangue, machista, ciumento e cheio de ódio por aqueles que não o adorassem?
Através de longos anos de discurso em favor desse deus sanguinário e lavagem cerebral, os lideres religiosos ensinam ao seu rebanho que deus tinha todo direito de matar aqueles povos, pois no seu imenso amor, não queria vê-los pecando diante de imagens de deuses pagãos. Que devemos entender o contexto da época em que essas chacinas aconteciam. Outro argumento dos líderes religiosos é que deus precisou ser duro pois naquele tempo o povo era mau e só aprendia com o castigo.

Ora, um pai que ama seus filhos irá fazer de tudo para lhes orientar com amor, sem uso da força e do castigo físico. Se um pai espanca e mata um filho hoje, é julgado e condenado a prisão, pois não admitimos tamanha crueldade. Mas se for o deus Javé da Bíblia que manda matar criancinhas de colo, muitos crentes acham a coisa mais justa e normal do mundo.
Você está percebendo como a fé cega leva as pessoas a crer nos piores absurdos? As maiores mentes brilhantes nunca acreditaram nessas lendas de deuses conversando com profetas e reis. No entanto, a maioria, por não ter acesso aos conhecimentos que revelam a natureza das religiões, como e por que elas foram criadas, continua como sob efeito de uma hipnose milenar, acreditando no que aprendem de seus líderes.

Você ainda acha que religião é necessária?
Meu desejo sincero é que você comece a enxergar Deus de outra maneira. Pelo bem da humanidade, os deuses de todas as religiões deveriam ir para o lugar que eles merecem: para a prateleira da mitologia. Se os gregos de hoje já enxergam Zeus, Adônis, Apolo e Afrodite como deuses mitológicos , já está mais que na hora das pessoas não serem mais enganadas pela classe sacerdotal.
Continue com a fé em Deus, se isso lhe faz bem e não prejudica nem a você nem aos outros. Mas reflita nessa frase de Dalai Lama:
“A crença religiosa não é uma garantia de integridade moral. Olhando para a história, vemos que, entre os grandes provocadores – aqueles que distribuíram fartamente violência, brutalidade e destruição –, muitos há que professaram uma fé religiosa, às vezes escancaradamente. A religião pode nos ajudar a estabelecer princípios éticos. Contudo é possível falar de ética e moralidade sem recorrer à religião.”

Fernando Bastos, www.fernandobastosescritor.blogspot.com
Recanto das Letras

Um comentário:

  1. Até hoje não entendo como é que os crentes/cristãos são dominados por essa "maldita" fé cega. Eles não pensam por si. Tem que ter um intermediário, um pastor, um padre, para ditar o que se deve ou não fazer. Mas como diz aquele ditado popular "cada povo tem o governo que merece", eu vejo que "cada crente tem o deus que merece", já que sempre há objeto de barganha entre interessados.
    Creio que levará mais 1000 anos para as pessoas acordarem dessa "embreagues". Enquanto isso $$$$$$$$$$$$$

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