Em pronunciamento publicado pelo Vaticano nesta quinta-feira, o Papa Bento XVI condenou o aborto e pediu a bispos do Brasil que orientem politicamente seus fiéis. Ele afirmou que católicos devem "usar o próprio voto para a promoção do bem comum." A declaração deve ter caído como uma bomba no QG da campanha de Dilma Rousseff, pois desmonta o discurso que vinha utilizando para atacar o candidato, José Serra.
Ainda no primeiro turno, padres católicos e bispos da CNBB se posicionaram contra o voto em Dilma. Eles alegam que a candidata se "posicionou contra a vida ao defender a descriminalização do aborto" em diversas ocasiões, inclusive numa sabatina realizada pela Folha de SP que foi gravada em vídeo amplamente divulgado na Internet. Dilma também apoiou o PNDH3, o plano assinado pelo governo do PT que previa a legalização do aborto. Quando percebeu que a defesa do aborto lhe tirava votos, Dilma disse ter mudado de ideia. E a cada dia passou a ter uma posição sobre o aborto. Diferente do cristão José Serra que, como o Papa, é e sempre foi contra o aborto e a favor da vida.
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